ATENÇÃO!!! NOVO ENDEREÇO DO BLOG:





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www.jardineirasdeplantao2.blogspot.com

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Novidades para o Natal de 2011!!!

Boas novas para as jardineiras de plantão!!! Demorou mas estamos de volta e a todo vapor!!
Nossa programação de Natal vai ser especial. Todos nós, crianças, jovens e assistidos iremos nos confraternizar num Lar de idosos próximo ao nosso posto de assistência. A idéia é fazer "o assistido assistir", é proporcionar outra vivência para sentirmos na pele que o nosso sofrimento não é nada em vista de muitos outros, e nesse caso é o abandono, sofrimento, depressão e muito mais...
Não perca a nossa programação!!! Vai ser Divina!!!
Confira isso e muito mais no nosso novo blog que agora está de cara nova: www.jardineirasdeplantao2.blogspot.com

Missão Cumprida!!!

Conforme combinamos no último treinamento do jardim, mês de agosto, os materiais já foram postados no blog: As ilustrações das histórias: "O burro de carga", "A ovelha desgarrada". Os moldes de máscaras de animais também.



Tem também as novidades com os recursos de massinha de modelar e sugestões para a rotina na educação infantil.



Façam bom proveito!!!

Evangelize, Coopere com Jesus!!



Nossu arraiár vai sê bão demais sô!!!




As primeiras idéias já estão no ar: Programação com bingo do conhecimento, trava-línguas, barracas educacionais, jogo das saudações juninas e muito mais...
Tem um chapéu artesanal de origami, que é sensacional! Aguardem que deixarei um passo a passo no PICASA.

Mãe! Palavra Doce! Infinito Ser! És Divino, Anjo da Bondade...




Pessoal, estou correndo contra o tempo mas acredito que até o final dessa semana consigo concluir as idéias e sugestões para a Confraternização do Dia das Mães. Dê uma olhada no PICASA e nas últimas postagens do mês de Abril e vamos vibrando para que esse momento seja muito harmonioso, alegre e envolvente. Jesus nos abençõe a todos!!!



Novo endereço no ar!!!

Prá você que gosta de evangelizar de maneira lúdica e eficaz, dê uma olhadinha e se inspire com os recursos para contar histórias espíritas infantis. O endereço é:
www.semearcontareencantar.blogspot.com e viaje pelo mundo maravilhoso das histórias que consolam, edificam e enobrecem a alma.
Obs: Tem novidades no PICASA e nos recursos didáticos. Ok? Aproveitem!Evangelize!Coopere com Jesus!

Treinamento Geral dos Trabalhadores na SODEAS

Jardineiras de Plantão!!! Não se esqueçam de que temos um encontro marcado para o próximo domingo, 17/04/11. Já adiantei algumas postagens para facilitar para vocês. No PICASA já tem as ilustrações para as próximas aulas do programa: História do Marimbondo Zangado, Parábola do Bom Samaritano e figuras de crianças representando boas atitudes. A Denis e o Lucas são meus novos auxiliares nesse processo. Um abraço de urso para vocês e até lá!!!!!

Contagem Regressiva!!!!!!!!!!!

Mais um ponto de luz vai surgir em breve no cenário virtual, para alegria de todos nós, evangelizadores de plantão. Já estamos trabalhando na construção do blog da Michele Telles, nossa amiga aqui da SODEAS. Taguatinga DF. Muitos de nós já conhecemos o belíssimo trabalho que ela desenvolve com histórias. Era o que faltava para nós! Não percam! Em breve, na Reunião Nacional. (Semana Santa)

Confraternização Trabalho e Posto de Higiene

Aí vão algumas sugestões para incrementar esse momento tão especial que ocorre nos postos de assistência do Trabalho Maria de Nazaré.
Há alguns cartazes para serem impressos no PICASA. Sket para as crianças: O ataque do Furadentes e para os trabalhadores e assistidos: A história da bolacha.



Lembrete Importante:

Do mês de Janeiro a Dezembro de 2009 constam sugestões para todas as aulas do Jardim. Procuro sempre rever e adicionar mais idéias. Basta consultar o arquivo do blog.

No PICASA também tem novidades: Dedoches, Família Pirulito, História do livro: Frederico reencarna. Lindas ilustrações, excelente tanto para o nível I quanto o II.

Concafras 2011 - Rio Verde (GO) e Campo Verde (MT)

Parabéns para todos os caravaneiros que participaram de forma direta ou indireta, desse evento sublime! Certamente saímos de lá com o ânimo renovado.

Trabalhei no berçário pela primeira vez, por causa da Luisi, e só foi aprendizado! Aprendemos mais do que pensávamos que íamos ajudar. Graças a Deus! Obrigada evangelizadoras: Lygia e demais companheiras.

Já estamos ansiosas para participar da próxima, em Paracatu (MG)/Palmas(TO).

A Concafras-PSE tem deixado nas cidades por onde passou um rastro de luz através da fundação e aperfeiçoamento de centenas de campanhas de fraternidade Auta de Souza e de trabalhos de assistência e promoção social espírita.


Não fique de fora! Participe!



Reflexão: "Todo mundo, alguém, qualquer um, ninguém."

"Havia um importante trabalho a ser feito e TODO MUNDO tinha certeza de que ALGUÉM o faria. QUALQUER UM poderia ter feito mas NINGUÉM o fez. ALGUÉM zangou-se porque era um trabalho de TODO MUNDO. ALGUÉM pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo. Mas NINGUÉM imaginou que TODO MUNDO deixasse de fazê-lo. Ao final, TODO MUNDO culpou ALGUÉM quando NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito."
(Autor desconhecido)







Novidade de última hora!

No PICASA tem um hinário para ser utilizado na abertura e durante o semestre/ano, com as crianças, jovens e assistidos. São músicas harmoniosas da Concafras - vol. 6. Como não temos violeiro, tocamos o CD e vamos acompanhando as canções. Depois postarei as músicas animadas e demais volumes já utilizados no posto de assistência. Posso enviar o arquivo por e-mail, é só solicitar, ok?



Abertura da Evangelização Infantil 2011

Que nesse semestre possamos ser verdadeiros "agentes polinizadores," para semear, acompanhar, agir, interferir, criar novos horizontes, despertar e alcançar o coração desses seres com os quais vamos encontrar.
Que a mensagem do Cristo possa ser levada, vivenciada e sentida, que estejamos dispostos a nos evangelizar a cada dia para assim colher os frutos benditos que certamente contribuirão para transformação do planeta Terra.

Nas novas postagens há algumas sugestões para a confraternização de boas vindas. Espero que lhes sejam úteis.
Muita luz em nossos caminhos para receber as intuições e boa semeadura para todos nós!

Encontro de Evangelizadores no Lamana

Parabéns para a equipe que idealizou e programou o evento, nesse sábado, 05/02/2011. Foi uma tarde emocionante, de muita reflexão e aprendizado!

Ficou clara a grandiosidade do trabalho de evangelização das almas e da importância do nosso compromisso enquanto evangelizadores.

Que possamos implementar a laborterapia nos postos e casas espíritas, afinal, significa "tratamento de enfermidades mentais e nervosas, por meio da terapêutica ocupacional." Um verdadeiro tratamento desobsessivo!



Adailma me pediu e então resolvi postar o passo a passo da borboleta de viés, no PICASA PHOTOSTREAM. Qualquer dúvida, é só consultar, ok?

Novas perspectivas para o ano vindouro!

Jardineiras de plantão! Avante!

Há uma sugestão de atividade de avaliação, um texto muito bom para traçar metas para o próximo ano e sugestões de atividades para serem realizadas no recesso.

Visite também o arquivo do blog que tem novidades. E não se esqueça: Caso não viaje, é obrigação sua persistir no trabalho de conquista de novas crianças e de evangelização de almas, no posto de assistência.

Não desistamos jamais! Evangelize, coopere com Jesus!

Anoiteceu! O sino gemeu e a gente ficou feliz a cantar...

Vamos nos sintonizando com o clima de Natal e preparando nossas turmas de evangelização para confraternizar nessa festa especial. Já comecei a postar algumas sugestões para o Natal, novas oficinas, teatro e mais recursos.

II Encontro de Evangelizadores de Infância: Chico Xavier e o livro espírita infantil

Foi um verdadeiro banquete de luz e de aprendizado!
Sem dúvida alguma, vai ficar na saudade: o exemplo santificante e incansável de Chico Xavier, o teatro de bonecos, em homenagem ao personagem Timbolão, as palestras ministradas, as oficinas pedagógicas e muito mais..
Aproveito para deixar o registro dos recentes recursos apresentados e endossar algumas lições aprendidas: Estudo contínuo, persistência na tarefa tão sublime de evangelização das almas e procurar sempre a solução para os problemas em vez de ampliá-los.
Avante jardineiras de plantão!

Novidades!!! Oba!!! É noite de São João!

Pessoal, fiquei um pouco ausente, mas agora estou de volta! Postei materiais, idéias e sugestões para Festa Junina: Decoração, teatro dublado e programação além de alguns novos recursos para História de Sheilinha e Joaquim. Confiram!

O que é Picasa Photostream?

Picasa Photostream é um álbum virtual composto por vários outros para se compartilhar galerias de figuras. No nosso caso tem: arquivo com máscaras, histórias e parábolas em preto e branco ou colorido, figuras bíblicas, ilustrações diversas para cartazes, dentre outras...
Disponibilizo todo esse material na intenção de ajudar pessoas que como eu trabalham na evangelização infantil, para enriquecimento das suas aulas e eficácia na fixação e aprendizagem visual das crianças do nível I. Algumas ilustrações foram retiradas de outros bloogs, muito bons, que são citados para dar os créditos devidos. Jamais para fins de comercialização, promoção pessoal ou algo parecido. Enfim! Trabalho é o que não falta! Graças a Deus!
Para acessar basta clicar no link que fica abaixo da listagem de livros espíritas infantis.

Recursos Tecnológicos para a Evangelização Infantil

Nosso amigo Gilberto apresentou me um site contendo lindas apresentações em power point bem como vídeos com histórias narradas e ilustradas de livros espíritas infantis, tais como: Castelo de Açúcar, A Conchinha Falante, dentre outras. Vale a pena conferir no endereço: http://vozdoamor.sobaoticaespirita.com/videosinfantis.htm

Abertura da Evangelização Infantil 2010

Pessoal! Deixei algumas sugestões para a abertura: teatrinho do "Castelo de Açúcar", da formiguinha Egolanda e a programação completa além de muitas outras novidades para a volta às aulas, como o alfabeto da criança feliz, combinados da turma e muito mais. Confiram! Ah! Não se esqueçam de que as idéias referentes às primeiras cinco aulas foram postadas no mês de Janeiro de 2009 e as demais sucessivamente. Que Deus ilumine nossos passos nessa seara bendita de evangelização das almas.

Refazendo caminhos e diretrizes no Recesso!!!

Evangelizadores de plantão! Se você não tem planos para viajar é seu dever permanecer cativando as crianças, do posto de assistência, no período de recesso. Ficar em casa não rima e nem combina com o evangelizador compromissado com Jesus. Então vão aí algumas dicas para aproveitar melhor o tempo. Além de matrículas, visitas, organização, confecção de recursos, planejamento do próximo semestre, podemos realizar oficinas, rua de lazer, ou seja, trabalho é o que não falta!



Noite Feliz! Noite Feliz! Cristo Nasceu! Presente de Deus!

"Que Sua mensagem de amor lhe penetre a alma em profundidade e que juntos possamos, em nome Dele, espalhar sementes de bondade, pela terra árida e sofrida dos que não crêem, porque ainda não O conhecem".

Aí vão dicas de Natal: aula especial, dinâmicas, decoração, teatro, oficinas e recursos pedagógicos para essa época tão especial. Destaque: Presépio Móvel.

Boas Novas para as Jardineiras de Plantão!

Resolvi postar logo as primeiras aulas do 2º semestre antes da Luisi nascer. OK?
Por favor, consultar o arquivo do blog, pois em breve haverá novidades também no arquivo de recursos pedagógicos.
Qualquer dúvida, faça contato por e-mail ou comente nos espaços adequados.
Vou estar um pouco afastada por essa razão mas sempre presente em pensamento e em ações.
Que Jesus nos ilumine a todos!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Mensagem da criança - Texto para apresentação do Jogral

Dizes que sou o futuro.
Não me desampares o presente.

Dizes que sou a esperança da paz.
Não me induzas à guerra.

Dizes que sou a promessa do bem.
Não me confies ao mal.

Dizes que sou a luz dos teus olhos.
Não me abandones às trevas.

Não espero somente o teu pão.
Dá-me luz e entendimento.

Não desejo tão só a festa de teu carinho.
Suplico-te amor com que me eduques.

Não te rogo apenas brinquedos.
Peço-te bons exemplos e boas palavras.

Não sou simples ornamento de teu caminho.
Sou alguém que bate à porta em nome de Deus.

Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo...

Ajuda-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.

* * *

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Antologia da criança.
Ditado pelo Espírito Meimei.
IDEAL.

Confraternização de avaliação dos evangelizadores

Trabalho Maria de Nazaré
Posto de Assistência Augusto Elias da Silva

Objetivos:
• Refletir em torno das atividades desenvolvidas no trabalho de evangelização infantil bem como no nosso perfil enquanto trabalhar do Cristo.
• Elencar pontos positivos e negativos e traçar metas para o ano vindouro.
• Estreitar laços de amizade e compromisso com o trabalho de evangelização no posto de assistência.
Decoração: Cartazes com as frases do texto: “Caminhos para um efetivo acontecer”, e pegadas no chão que leve a cada um dos 13 cartazes, de forma sequencial, e diversas figuras de crianças, retiradas de revistas.
Abertura:
Entrega de crachás com números pares e ímpares, música ambiente e prece inicial.
Desenvolvimento:
Dinâmica: “Comprimidos para fé.” (Discussão e analogia com o trabalho de evangelização infantil)
Seguir as pegadas do chão, leitura dos cartazes e divisão entre os evangelizadores. Números pares e ímpares – citação dos cartazes.
Auto-avaliação dos evangelizadores.(ver sugestão)
Avaliação dos pontos positivos e negativos observados no decorrer do ano.
Comentários de cada grupo e segundo passo: traçar metas para o próximo ano.
Apresentação de jogral com crianças da evangelização. Texto: Mensagem da criança. Meimei
Amigo Oculto, entrega de lembranças e comes e bebes.

Confraternização de avaliação dos evangelizadores

Trabalho Maria de Nazaré
Posto de Assistência Augusto Elias da Silva

Objetivos:
• Refletir em torno das atividades desenvolvidas no trabalho de evangelização infantil bem como no nosso perfil enquanto trabalhar do Cristo.
• Elencar pontos positivos e negativos e traçar metas para o ano vindouro.
• Estreitar laços de amizade e compromisso com o trabalho de evangelização no posto de assistência.
Decoração: Cartazes com as frases do texto: “Caminhos para um efetivo acontecer”, e pegadas no chão que leve a cada um dos 13 cartazes, de forma sequencial, e diversas figuras de crianças, retiradas de revistas.
Abertura:
Entrega de crachás com números pares e ímpares, música ambiente e prece inicial.
Desenvolvimento:
Dinâmica: “Comprimidos para fé.” (Discussão e analogia com o trabalho de evangelização infantil)
Apresentação de jogral com crianças da evangelização. Texto: Mensagem da Criança. Meimei
Seguir as pegadas do chão, leitura dos cartazes e divisão entre os evangelizadores. Números pares e ímpares – citação dos cartazes e avaliação dos pontos positivos e negativos observados no decorrer do ano.
Comentários de cada grupo e segundo passo: traçar metas para o próximo ano.
Amigo Oculto, entrega de lembranças e comes e bebes.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Dinâmica para avaliação do grupo de evangelização - "Comprimidos para a fé."

. Objetivo: Como devem ser os trabalhadores do Bem.
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 25 minutos.
Material: Três copos com água. Três comprimidos efervescentes. (aqueles com envelope tipo sonrisal)

Descrição:

1. Colocar três copos com água sobre a mesa.
2. Pegar três comprimidos efervescentes, ainda dentro da embalagem.
3. Pedir para prestarem atenção e colocar o primeiro comprimido com a embalagem ao lado do primeiro copo com água.
4. Colocar o segundo comprimido dentro do segundo copo, mas com a embalagem.
5. Por fim, retirar o terceiro comprimido da embalagem e colocá-lo dentro do terceiro copo com água.
6. Pedir que os participantes digam o que observaram fazendo analogia com o grupo de trabalho da evangelização infantil e nosso perfil diante de nossas tarefas.

Auto-avaliação dos evangelizadores

Trabalho Maria de Nazaré
Posto de Assistência Augusto Elias da Silva
Confraternização dos Trabalhadores
Auto Avaliação 2010

A avaliação é primordial em todos os lugares e processos que vivenciamos em nossas vidas, pois é a oportunidade que temos de elencar nossos acertos, erros e de, sobretudo reavaliarmos nossas metas pessoais para melhor agir e alcançar nossos objetivos.

1. Portanto, Caro companheiro de trabalho, avalie-se numa escala numérica de e
se quiser não precisa se identificar.

•COMPROMETIMENTO _____
•ASSIDUIDADE _____
•DISCIPLINA _____
•RESPONSABILIDADE _____
•ESTUDO _____

2.Minhas críticas são construtivas? ( ) sempre ( ) às vezes ( ) nunca

3.Tenho dado sugestões para melhorar minha atividade e me empenhado para concretizar seus objetivos?
( ) sempre ( ) às vezes ( ) nunca

4.Quando escuto comentários e comportamentos negativos sobre o trabalho ou algum trabalhador, como me comporto?
( ) ignoro ( ) oro e vigio ( ) aceito e ainda por cima comento

5. Acordo disposto aos domingos vibrando pelas atividades e pessoas envolvidas?

( ) sempre ( ) às vezes ( ) nunca

6. Emito vibrações de paz e amor pela equipe de trabalho e pelos evangelizandos durante a semana?

( ) sempre ( ) às vezes ( ) nunca

7. Dedico-me constantemente no planejamento das aulas e no preparo de recursos, com criatividade e empenho para melhor alcançar os objetivos pretendidos?

( ) sempre ( ) às vezes ( ) nunca

8. Acredito no poder da visita aos lares dos evangelizandos como forma de melhor aproximá-lo do trabalho de evangelização infantil e realizo tal atividade com carinho e amor.

( ) sempre ( ) às vezes ( ) nunca

9.Busco fazer uma auto-avaliação constante e procuro reformar-me intimamente a cada dia, para melhor exemplificar os ensinamentos de Jesus.

( ) sempre ( ) às vezes ( ) nunca

10. Procuro estudar fielmente as obras da codificação Kardequiana/roteiro do plano de unidade das aulas para atuar com excelência na divulgação da Doutrina Espírita?

( ) sempre ( ) às vezes ( ) nunca

Caminhos para um efetivo fazer acontecer.

Primeiro: visualize, com detalhes, como se tudo já estivesse realizado – imagine com pormenores o estado desejado. Essa imagem cristalina é algo que irá naturalmente orientá-lo quanto ao que deve ser feito, como começar, etc.
Segundo: dê rapidamente o primeiro passo – confie nos “lampejos” que você tem. Se você sente confiança interior, aja sem hesitação e dê o primeiro passo. A natureza fará a seqüência acontecer.
Terceiro: faça tudo de corpo e alma – não seja “morno”, “fazendo por fazer”. Até o impossível se torna possível quando nos envolvemos integralmente.
Quarto passo: faça tudo com boa vontade e prazer – a probabilidade de dar certo aumenta tremendamente quando fazemos tudo com a mente alegre.
Quinto: seja otimista – não se deixe influenciar pelos cínicos e pelos pessimistas. Ajude a construir o ideal, a cada dia dando o passo do dia.
Sexto: concentre-se em seus pontos fortes – ao invés de se deixar bloquear por eventuais pontos fracos, ancore-se no que você tem de melhor.
Sétimo: concentre energia – evite desperdiçá-la fazendo as coisas pela metade, ou começando muitos projetos sem nada concluir.
Oitavo: seja natural – não se deixe derrotar pelo “excesso de esforço”. Faça o que tem que ser feito e mantenha a tranqüilidade interior. Dê espaço e tempo para a natureza também fazer a sua parte.
Nono passo: seja transparente – nem sequer pense desonestamente, pois isso drena sua energia. Já imaginou quanto de energia gastamos para “proteger” a mentira contada ontem? Ser transparente faz multiplicar energia.
Décimo: seja generoso – “a generosidade move montanhas.” As coisas fluem melhor à sua volta porque a generosidade faz agir. Picuinhas, ao contrário, imobilizam as pessoas.
Décimo primeiro: aja sempre com justiça, isto é, evite a postura de tirar vantagem de tudo. Aja pensando em benefícios para todos. As coisas passam a acontecer com mais fluidez.
Décimo segundo passo: confie 100% em sua força interior – fazer acontecer exige fé, principalmente em si mesmo. É essa convicção que o deixa solto para fazer o que é necessário.
Finalmente, décimo terceiro: busque excelência, sempre – um fazer acontecer efetivo deve estar ancorado na busca do melhor, do perfeito, do ideal. O tempo que levaremos para chegar à perfeição é outra coisa. O alvo, porém, deve sempre ser a perfeição.
***
A acomodação pode tornar-se um vício perigoso em nossa vida.
Utilizamos a palavra vício, pois se permitirmos, ela vai nos dominando, nos dominando, até fazer parte de nosso estado natural de ser.
O que começa hoje com uma pequena preguiça, com um pequeno desânimo, pode ganhar proporções maiores e nos lançar a processos de depressão e tristeza.
Assim, permaneçamos atentos a qualquer indício destes sentimentos que não são nada bem-vindos, e logo os espantemos para longe de nós.

Mensagem de autor desconhecido

Avante amigos trabalhadores! Jesus conta com você!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Teatro de Natal 4 – O pastorzinho de Belém

(Adaptação do livro de Lamartine Palhano)

NARRADOR 1: Uma vez, ao anoitecer, lá nas bandas do Oriente, na direção do nascer do sol, num lugar chamado Judéia, na pequena cidade de Belém, surgiu no céu uma grande e bonita estrela. Ela trazia um aviso de Deus.
ESTRELA GRANDE: O Seu Filho Amado, Jesus,vai nascer!
NARRADOR 2: Naquela noite, na pequenina cidade de Belém da Judéia, um pastorzinho chamado Jacob estava no campo, ajudando seu pai, Jeconias, a cuidar do rebanho de muitas ovelhas.(as crianças deverão estar com máscaras de ovelha)
ENTRAM JACOB, JECONIAS E AS OVELHAS. MÚSICA: O PASTORZINHO DE BELÉM
NARRADOR 3: De repente, lá do céu, surgiram muitas estrelas, grandes e bonitas. Elas foram se aproximando... aproximando... e uma música suave foi sendo ouvida. Outros pastores foram se achegando... as ovelhas estavam calmas...
NARRADOR 1: A estrela maior e mais bela chegou bem perto e todos perceberam que era um anjo, um espírito mensageiro que vinha da parte de Deus, para anunciar uma coisa muito importante:
ENTRAM AS OUTRAS ESTRELAS. UMA DELAS FALA.
ESTRELA MAIOR: Jesus nasceu! Jesus nasceu! Está com seu pai e sua mãe num presépio, numa gruta de Belém. MÚSICA: ESTRELINHA DE BELÉM.
ESTRELA 1: Glória a Deus nas alturas!
ESTRELA2: Paz na Terra!
ESTRELA 3: Boa vontade entre os homens!
ESTRELA MAIOR: Hosanas! Aleluia! Jesus nasceu! Jesus nasceu!
NARRADOR 2: De tudo Deus é capaz, fez o bem que prometeu; sobre a Terra venha a paz!
Vitória! Jesus nasceu! MUSICA: NA PALESTINA
NARRADOR 3: Os pastores maravilhados reuniram-se olhando o céu. Depois todos saíram cantando em direção a Belém.
JECONIAS: Vamos logo, vamos conhecer o menino Jesus!
JACOB: Que coisa tão bela está acontecendo! Preciso levar um presente para o menino Jesus! Que poderia levar de presente?
ELE OLHA PARA O SEU CAJADO E PENSA QUE NÃO TINHA MAIS NADA AO SEU REDOR, A NÃO SER O SEU PEQUENO CAJADO – DEPOIS OLHA EM VOLTA, COLHE AS FLORES E VAI COM O PAI E OS OUTROS.
NARRADOR 1: Vendo que os pastores já partiam para Belém, sentiu que o ar estava perfumado. Eram as flores do campo que se abriram com a luz dos anjos. Olhou a relva clareada e colheu bastantes e diferentes flores. Juntou-as ao peito e correu atrás de seu pai que já ia a caminho, avisando a todos os que encontrava:
JACOB:Jesus nasceu! Jesus nasceu!
NARRADOR 2: Quando chegaram ao presépio, era como se fosse uma festa, havia calma e tranqüilidade. Parecia haver música no ar. O menino Jesus, deitado na manjedoura, estava envolto em suave luz.
NARRADOR 3: Jacob, com os olhos bem abertos, encantado, foi aproximando-se devagarinho e colocou as flores junto aos pés do menino Jesus. Assim que o fez as flores começaram a perfumar mais. A gruta, que abrigava sempre muitos animais, ficou toda cheirosa, com suave perfume das flores.( A idéia nesse momento é lançar um spray de bom ar, fragrância floral, de forma que ninguém perceba. E que seja manuseado por um adulto, logicamente)
NARRADOR 1: José, Maria, os pastores, os animais, as visitas que iam chegando, ficaram ali reunidas em preces e louvores a Deus por tantas maravilhas. Só mais tarde é que os pastores voltaram para casa.
NARRADOR 2: No outro dia, e no outro, e no outro, Jacob percebeu que suas mãos continuavam perfumadas. Todos queriam cheirar o perfume das mãozinhas que haviam levado flores para Jesus.
JECONIAS: Sempre ficará um pouco de perfume nas mãos daquele que sabe ofertar flores.
MÚSICA: FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME
NARRADOR 3: Que neste Natal cada um de nós possa também ofertar a Jesus as flores perfumadas do coração.
TODOS: Feliz Natal!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Teatro de Natal 3 – Antevésperas de Natal

Cecília Rocha e Clara Araújo – FEB – Série Infantil
A família de Aline (pais, Aline, Duda, Joca, Dináh, alguns espíritos de luz) está reunida para resolver um grande problema! Quem dá e quem recebe presentes de Natal? Todos devem receber alguma coisa, ninguém pode ficar sem uma lembrança nessa noite! Palpite vem, palpite vai... e nenhuma conclusão. (nessa cena a família aparece com alvoroço, discutindo sobre essa questão.)
Duda: Tive uma idéia genial! Amanhã nos reuniremos à noite e apresentarei uma proposta que considero definitiva. Aguardem!
Todos: Que proposta será essa?
No dia seguinte... Todos se encontraram no mesmo lugar da véspera.
Duda: Quem de nós estará de aniversário dia 25? Então por que vamos dar presentes uns aos outros, se não estamos de aniversário?
Aline: Ah! Já sei! Acho que é Jesus que está de aniversário, pois ouvi dizer que Ele nasceu no dia do Natal.
Duda: Não é bem assim. O Natal é uma homenagem a Jesus. Ele é o grande homenageado neste dia! Quem deve ganhar presentes é Ele.
Todos: Mas, o que vamos dar a Jesus?
Duda: Aí está minha proposta inovadora. Vamos estudar os principais ensinamentos de Jesus e verificar que presentes podem agradá-lo. (diz segurando o evangelho segundo o espiritismo em suas mãos.)
Narrador: A mãe de Aline prontificou-se a repassar alguns dos ensinamentos de Jesus e os meninos imediatamente começaram a preparar os presentes. Como seriam esses presentes? (Mostrar a mãe ensinando, mostrando cartazes... e as crianças fazendo anotações, refletindo sobre os ensinamentos... E uma suave melodia instrumental começa a tocar: Noite Feliz)
No dia seguinte, na árvore, muito linda, iluminada por luzes coloridas, os meninos começaram a colocar os seus presentes embrulhados em papel e laços de cores variadas.
Duda: (Chega com um cartão no qual estava escrito e lê em voz alta:) “Querido Jesus, achei lindas as suas lições: nunca mais terei raiva de ninguém, pois vou perdoar a todos por toda a minha vida.”
Aline: (Chega com um cartão de coração e diz:) “ Jesus, você é filho de Deus, como eu, por isso somos irmãos. Mas você sabe muito mais do que eu e é também mais bondoso. Então, você é o Irmão Maior e Mestre de todos nós. Parabéns, Jesus”.
Joca: (Chega com uma carta na mão.) “Que ensinamentos lindos saem de sua boca, Jesus! Amar o próximo como a nós mesmos. Que bonito! E aquela história do Bom Samaritano, que tanta gente conhece! Não há nada tão lindo. Muito obrigado, Jesus, e feliz aniversário.”
Dinah: (Chega também com uma cartinha em papel rosa.) “Jesus, como não posso visitá-lo pessoalmente, fui, em seu nome, visitar um senhor idoso e doente. Fiquei muito feliz e por isso estou lhe contando esse fato.”
Narrador: Seguiram-se os presentes para Jesus. Todos os participantes da grande festa colocaram as suas lembranças em caixas coloridas, sentam-se para uma prece de agradecimento, ao mesmo tempo em que ouviam suave melodia, que não se sabia de onde vinha, mas que enchia os seus corações de muita , muita alegria! Escondidos alguns espíritos de luz aparecem jorrando vibrações sutis, bolinhas de sabão e todos cantam a canção: Noite Feliz.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Evangelização Infantil - Desafio de urgência

Estes são como aqueles tempos, embora o espaço de dois mil anos que os separam. Homem, escravo das paixões, padecem a hipertrofia dos sentimentos,enquanto o monstro da guerra, com sua face adiante, persiste em devorar vidas...
Há lutas de destruição por toda parte, qual ocorria naqueles dias em que veio Jesus para dar início à era do Espírito Imortal. Hoje, porém, pode-se adicionar àquelas condições negativas, entre outras lamentáveis ocorrências a destruição do INSTITUTO DA FAMÍLIA, liberando as crianças e os jovens que se arrojam na correria da loucura, a grassar avassaladora, parecendo anunciar o fim dos tempos da ética
e da civilização, em desolador retorno à barbárie, ao primitivismo.
Qual sucedeu na mensagem do Cristo, que pode mudar as estruturas do império romano em sua época.
O Espiritismo, ao seu turno, vem hoje lançar as bases da nova humanidade, colocando suas fundações no solo virgem da infância e da juventude, encarregadas de conduzir o amanhã, o homem do porvir, a cultura do futuro. Não obstante, a diagnose pessimista dos filósofos negadores do século XIX, asseverando que o homem atual seria céptico, ateu, a humanidade aturdida de agora, decepcionando-as, faz sua viagem
de volta à Deus, por significar, a sua presença nas almas, a vigorosa forma que emula ao progresso, a perfeição de ninguém se furtará.
O Espiritismo restaura a fé nacional nas consciências e estabelece os alicerces seguros sobre os quais se erguerá o templo da paz, onde a felicidade será benção acessível à todos.
Sem dúvida, a Revolução filosófica, as conquístas científicas e a revolução tecnológica abrirão para o homem, horizontes dantes jamais sonhado...
Não bastarão, porém, tais aquisições para que se harmonize o homem consigo mesmo, e com o seu próximo.
Caminhando pelas veredas da reação ao conceito espiritualista conforme a ortodoxia do passado, a investigação científica e a cultura se divorciaram de Deus, conseguindo admiráveis resultados externos,que redundaram em tremendo esvaziamento dos sentimentos.
Com raras exceções, a criatura enriquecida pelo intelecto, chafurda no abismo da revolta e se alucina, atirando-se à loucura irreversível ou ao suicídio infeliz, quando não se deixa intoxicar pelos valores da indiferença, unificando-se na frieza para com as emoções superiores, matando a esperança e o amor.
Isto porque, falta Jesus nos corações e mentes dos filhos de Deus..
Ao Espiritísmo cabe a honrosa tarefa de trazê-lo de volta, atuante e dócil, vigoroso e libertador, conforme ocorria antes. As vozes do além túmulo, que lhe obedecem ao comando, promovem, na Terra, um despertar, pondo em ruína as velhas construções do materialismo, nas diversas expressões em que se manifestam, ensejando compreensão nova da vida e da realidade do ser imortal.

Neste sublime cometimento, porém, a floração infanto-juvenil - rodas de progresso do amanhã
que avançam pelos pés do presente assume a grandeza de um desafio que nos cumpre aceitar, conjugando esforços em ambos os lados da vida, para conduzir, com segurança e sabedoria, evitando os lamentáveis erros passados.

O homem será o que da sua infância se faça.

A criança incompreendida, resulta no jovem revoltado e este assume a posição de homem traumatizado e violento.
A criança desdenhada, ressurge no adolescente inseguro, que modela a personalidade do adulto infeliz. A criança é sementeira que aguarda, o jovem é campo fecundado,o adulto é a seara em produção.

Conforme a qualidade da semente teremos a colheita.
Excetuam-se, é claro, os casos de espíritos recalcitrantes, em recomeço difíceis, reacionários por
atavismo pretérito às luzes da educação.
Mesmo em tais, os efeitos da salutar pedagogia educacional fazem-se valiosos.
A tarefa da educação, por isso mesmo, é de relevância, enquanto que a da evangelização é de urgência salvadora.
Quem instrui, oferece meios para que a mente alargue a compreensão das coisas e entenda
a vida.
Quem educa, cria os valores éticos culturais para uma vivência nobre e ditosa.
Quem evangeliza, liberta para a vida feliz.
Evangelizar é trazer Cristo de volta ao solo infantil como benção de alta magnitude, cujo resultado,
ainda não se pode, realmente, aquilatar.
A criança evangelizada, torna-se jovem digno, transformando-se em cidadão do amor, com
expressiva bagagem de luz para toda a vida, mesmo que se transitando em trevas exteriores.
Ofertem-se pães, medicamento, agasalhos, cuidados, instrução e educação à criança.
Não se evangelizando hoje o ser que surge, periclitará toda a segurança do edifício social e humano do futuro .
Impostergável, desse modo, o mistério preparatório das gerações novas, guiando-as para Jesus,
a fim de que se construa, desde agora, o reino de Deus, definitivamente, no mundo.
A infância é o período em que melhor se aprende, enquanto que na adolescência se apreende.
Na idade adulta, mais facilmente se compreende, evitando-se o período em que o ancião apenas repreende...
“Deixai que venham a mim as criancinhas...” solicitou Jesus.
Tomemos dessa argila plástica, ainda não compreendida pelos erros atuais e modelemos com as
mãos do amor o homem integral do porvir.
Evangelização espírita é sol nas almas, clareando o mundo inteiro sob as constelações das estrelas
dos céus, que são os bem aventurados do Senhor, empenhados em seu nome, pela transformação
urgente da Terra, em “mundo de regeneração” e paz.

Amélia Rodrigues (extraído do livro Terapêutica de emergência - psicografia Divaldo P. Franco.)

Laborterapia no posto de assistência - Alguns comentários das crianças.

• “Eu to achando muito bom e muito importante para todos. Ajuda a gente a ficar mais calmo, esperto para não errar nada e atento. (Joana – 10 anos – participa da prática de artes com miçangas)
• “É um bom aprendizado. De primeiro no posto não tinha, agora tem e é muito bom. Fura os dedos de vez em quando mas é bom. Agora já estou aprendendo outro ponto. Eu estou fazendo uma flor bordando em cima da linha e tá ficando bonito. Já terminei e vou começar outro.” (Jéssica – 10 anos – participa da prática bordado em feltro)
• “É legal porque é um trabalho diferente que aprendemos agora. Faço com carinho para ficar bonito e bem feito. (Carina – 11 anos – participa da prática de artes com miçangas)
• “Eu me sinto bem fazendo o bordado, pois estou aprendendo bastante. (Cristopher – 0 8 anos – participa da prática de bordado em feltro)
• “Legal e divertido, pois dá pra vender o nosso trabalho que produzimos com nossas próprias mãos. (Lígia – 11 anos – participa da prática de artes com miçangas)
• “É bom porque é um passatempo que a gente tem e cada vez aprendendo mais. Estamos aprendendo a bordar folhas, pétalas e o nosso nome. Quando a gente não tiver trabalho podemos praticar e vender tapetes e bordado. (Daniele – 11 anos – participa da prática de bordado em feltro)
• ”Muito divertido porque é um trabalho que podemos vender e comprar mais para produzir mais.” (Cláudia – 10 anos – participa da prática de artes com miçangas)
• “Bom demais pra ser verdade. Por que não tínhamos esse trabalho antes no posto? (Lucielton – 10 anos – participa da prática de artes com miçangas)
• “Muito bom porque através do trabalho ocupamos a nossa mente com coisas boas. A gente está aprendendo a bordar e é uma coisa que passa o tempo e a gente nem sente.” (Daniel – 10 anos – participa da prática de bordado em feltro)
• “Quando eu crescer e for trabalhadora mirim vou querer ensinar para as crianças aprender.” (Mariana – evangelizanda do intermediário)

Laborterapia na Evangelização Infantil

“Mente vazia, oficina do diabo.” Quando nos envolvemos com o trabalho, qualquer que seja, ocupamos nossa mente e nossas mãos, repelindo dessa forma os maus pensamentos e a influência dos Espíritos menos felizes, além de ser um bom antídoto contra a obsessão.
Na atividade assistencial são vários benefícios: educação integral do espírito, formação de hábitos e atitudes, vivência no bem e consolidação do caráter. Na atividade manual: crochê, bordado, artes com miçangas e outras a criança vai aprender a interagir, a colaborar, a concentrar-se, a ter paciência, a realizar com carinho e capricho a tarefa, dentre outras...
As atividades práticas manuais precisam ser interessantes e motivadoras. Num encontro fraterno, por exemplo, que tal inovar? Oficina de mini-pizzas, sanduíches, lanches divertidos... No nosso posto de assistência, as crianças escolhem o que querem fazer, as idades se misturam por área de interesse: bordado em feltro, artes com miçangas e para o próximo ano queremos implementar artes com tecido. Aguardem!!!
Para saber mais sobre esse assunto, acesse o endereço abaixo:
:: TV Mundo Maior ::
Espiritismo em ação: Laborterapia na evangelização infantil ... A importância do livro espírita na atualidade: Segundo Humberto de Campos, também conhecido ...
www.tvmundomaior.com.br/espiritismoemacao/index.php?...

domingo, 22 de agosto de 2010

História da Dona Árvore - Rita Foelker

Veja o tapete para contação dessa história no espaço dos recursos didático-pedagógicos para a Evangelização Infantil.

Era uma vez uma árvore, no meio de uma floresta.
Ela era uma árvore muito pequena, de galhos muito frágeis, mas sonhava ser grande e dar muitos frutos.
O tempo foi passando, seu caule engrossou e suas folhas se multiplicaram. Um belo dia, ela perguntou à sua mãe quando é que os frutos viriam.
- Oh! Meu amor! Não somos árvores frutíferas.
Somos só assim, mesmo...
E a árvore chorou, porque não tinha nada pra oferecer. Via as pessoas apanharem frutas de suas companheiras, e até folhas medicinais, enquanto ela vivia ali, parada, inútil.
Até que ficou tão triste que teve vontade de morrer. Suas folhas, então, foram murchando. Seus galhos começaram a secar. Ela foi ficando cada vez mais curvada, seca, e, no silêncio de sua dor, ouviu um pássaro piar:
- Pelo amor de Deus, Dona Árvore! Não faça isto. Minha esposa está chocando nossos filhotes, aqui neste seu galho. Se ele cair, que será de nós?
Espantada, ela começou a prestar atenção em si mesma. E passou a reparar quanta "gente" morava nela.
• Tinha uma família de micos-leões.
• E mais uma casinha de João-de-barro.
• E mais uns besouros.
• Uma orquídea em botão, presa ao seu tronco, sussurrou:
- Espere um pouco mais, pra ver a surpresa que vou lhe fazer!...
Então ela viu as abelhas que se tinham alojado num vão entre suas raízes, onde fabricavam mel saboroso. E viu uma família de pessoas almoçando à sua sombra.
E só então ela conseguiu ouvir a voz de Deus em seu coração, dizendo:

- Nem todas as árvores têm frutos para dar. Porém algumas, como você, podem ter muito mais a oferecer...
A árvore, com aquele pensamento, recuperou a vontade de viver, ficando saudável em poucos dias. Assim, ela pôde festejar quando os passarinhos nasceram, e a orquídea logo se abriu.
Muitas gerações de crianças já construíram "casas" e balanços em seus galhos firmes e fortes. Esta é uma de suas grandes alegrias!

E até hoje ela está lá, dando cada vez mais sombra, sustentando cada vez mais vidas, feliz por ter encontrado sua verdadeira razão de viver.

domingo, 1 de agosto de 2010

Aula Especial: João Batista

Pessoal,
(Aí vão as idéias e sugestões dadas pelo nosso amigo Gilberto para a aula especial, Ok?)

OBJETIVO GERAl DA UNIDADE:
 Compreender a importância do Espírito de João Batista que veio preparar os caminhos para a vinda do Senhor e sua ligação especial com Jesus, o Messias.
Curso: Maternal/Jardim
Unidade: Aula Especial - João Batista
N° de aulas: 01

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Conhecer a missão de João Batista no preparo dos corações das pessoas para receberem Jesus.

APRENDENDO COM JESUS
OBS: O evangelizador começa sua aula normalmente com as atividades de rotina (prece, chamada, cantos alusivos ao tema), até que de repente entra uma pessoa( previamente combinada e ensaiada), e anuncia a todos, evangelizadores e crianças, que receberão uma visita muito especial e que deverão preparar-se, criar na sala um ambiente de paz, de alegria, de muito amor para recebê-la. O evangelizador então, passa a sugerir às crianças que arrumem a sala e façam uma prece e cantem para esperá-la. Passam então a enfeitar a sala com florzinhas e outras coisas simples, fazem uma prece com sentimento, agradecendo a alegria daquela visita e depois começam a cantar.

Entra então outra pessoa muito simpática, abraça e beija todas as crianças e declara uma linda poesia infantil ou canta uma música depois se despede e sai. A partir daí, o (a) evangelizador veio alguém para anunciá-la, também na terra, há muitos anos atrás, nós receberíamos uma visita muito especial: A VISITA DE JESUS, o grande amigo de todos nós. Mas, Deus que é bom sabia que as pessoas deviam se preparar para este acontecimento, então mandou um querido amigo, Jesus, para avisar para todo mundo que Ele viria. Este amigo se chamava João Batista.

João Batista era filho de Izabel, prima de Maria, e de Zacarias, um Sacerdote. Izabel não podia ter filhos, mas, depois de sua velhice, um anjo muito querido chamado Gabriel, apareceu a Zacarias e lhe disse que sua mulher (Izabel) teria um filho na velhice, e que ele deveria dar-lhe o nome de João. Na mesma época, este anjo querido foi a Nazaré e anunciou a Maria que ela seria mãe do Salvador do mundo e avisou a ela que sua prima Izabel estava já no sexto mês de gravidez mesmo estando na velhice, por que a DEUS NADA É IMPOSSÍVEL.

Maria então, vai visitar Izabel e o encontro entre as duas é marcado por uma imensa alegria. Quando Izabel vê Maria chegando, seu filho, João Batista, que estava na barriga se mexeu com tanta alegria, que ela lhe falou: “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre. E donde a mim esta dita, que a mãe do meu Senhor venha ter comigo?” E as duas se abraçaram com tanta alegria, amor e carinho.

Maria então, ficou com Izabel durante três meses e depois voltou para casa. Izabel teve um lindo bebê pôs-lhe o nome de João Batista. João era um menino especial, preparado para anunciar a todo mundo que Jesus viria. Então ele passou a se preparar para esta missão, orando sempre, indo para os desertos (a região onde eles viviam era cercada por desertos), lá ele meditava com Deus sobre sua missão de preparar os corações dos homens para receberem Jesus e pararem de brigar, de serem egoístas, orgulhosos e vaidosos...
De vez em quando Jesus criança ia visitá-lo e o encontro entre eles era especial: conversavam muito sobre o mundo, sobre a missão de Jesus de levar todas as pessoas até Deus, sobre a missão de preparar todos para receberem, quando fosse a hora, os ensinamentos de Jesus. Conversavam muito, sobre muitas coisas boas.
Quando João Batista cresceu, se tornou um bom homem um “servo de Deus”, fez tudo como havia combinado com Jesus. Vivia na simplicidade, vestindo-se com pele de animal, comia coisas muito simples e pregava (ensinava) muito a todas as pessoas.
Um dia reencontrou-se com Jesus, às margens do rio Jordão e quando o avistou, João Batista disse “-Eis o cordeiro de Deus”.
Depois disto, Jesus começou a realizar sua missão, o trabalho para o qual Ele veio ao mundo: levar aos homens, os exemplos e ensinamentos, para buscarem a perfeição, praticando o amor, para que se aproximassem mais de Deus, da perfeição.

TRABALHANDO COM JESUS
Produzir bandeirinhas, argolas, lanternas e enfeites para a festa junina na Escola de Evangelização Espírita infantil.

BRINCANDO COM JESUS
Ensaiar uma quadrilha bem linda e alegre! Sem preocupação de roupas características, pois o importante é a alegria e o espírito de confraternização. Muitas vezes as crianças que não tiverem a roupa característica poderão sentir-se constrangidas ou então poderá haver uma preocupação desnecessária com roupas luxuosas. João Batista era essencialmente simples...


Bibliografia:
João, Cap. 1-6:8
João, Cap 1-19:34

Lucas 1-26:80
Lucas 3-1:22

Elucidações evangélicas Ant. Luiz Sayão - 78 e 103

Os Quatro Evangelhos - Revelação da Revelação -
J. B Roustaing - Vol I pág. 175 a 187 e 261 a 280

Boa Nova
Humberto de Campos / F. Cand Xavier
Cap. I

Teatro Dublado – A história do burro. (Bia Bedran)

(O perfil do burro foi disponibilizado no meu PICASAPHOTOSTREAM, para depois ser fixado com cola quente num cabo de vassoura. Ok?) Essa apresentação também fica linda com as próprias crianças encenando.)

NARRADOR: Um velho fazendeiro quis vender o seu burro no mercado. Então, ele chamou o filho e disse:
PAI: Ara filho, bota a sua melhor roupa que nós vamu lá no mercado vender nosso burro.
NARRADOR: O menino ficou muito contente, botou sua melhor roupinha e lá foram os dois pai e filho puxando o burro pelo caminho. ----------Trilha Sonora --------
Lá adiante, umas lavadeiras olharam a cena e disseram assim:
LAVADEIRAS: Ah! Que bobos! Olha lá! Como eles são bobos. Os dois puxando o burro, pelo menos um podia ir em cima do animal. Ah! Que bobos!
PAI: Ara filho! Eu não sou bobo coisa nenhuma. Já sei! Ocê sobe no burro que eu vô puxando.
NARRADOR: E seguiram assim o seu caminho! ----------Trilha Sonora -------- Mais adiante encontraram um velho sentado na frente do hotel fazendo nada, olhando a vida dos outros. Ele olhou e disse assim:
VELHO: Olha só que absurdo! Isto aí é um exemplo de uma geração que não respeita os mais velhos. O menino muito bem refestelado em cima do burro e o velho, coitado! Caminhando com suas pernas cansadas. Que falta de respeito!
PAI: Ara filho, mas acho que esse velho tem razão. Vamo trocá. Agora eu que subo no burro e ocê vai puando.
NARRADOR: E seguiram assim seu caminho! ----------Trilha Sonora --------
Mais adiante encontraram umas camponesas que olharam e disseram assim:
CAMPONESES: Ó véio danado! Ó véio danado, Esse véio é danado! Todo lá espalhadão em cima do burro e o menininho, coitadinho! Caminhando com suas pernas fininhas, dismilinguidas, subnutridas. Ah que absurdo! Ó véio danado!
PAI: Ara filho. Acho que nosso caminho ta muito difícil hoje. Já sei! Pra agradá vamus us dois em cima do animal.
NARRADOR: E seguiram assim o seu caminho! ----------Trilha Sonora --------
Quase chegando ao mercado encontraram uns criadores de animais que olharam a cena e disseram:
CRIADORES DE ANIMAIS: Pobre burro! Carregando carga dupla! O burro chega tá arriado no chão. Que absurdo! Coitado do animal! Quem devia carregar esse animal nas costas eram eles.
NARRADOR: Gente! E não é que eles colocaram o burro nas costas mesmo! ---Trilha Sonora --- * (todos começam a gargalhar e falar: Olha lá gente!
NARRADOR: E foi uma gargalhada só. Também pudera! E é isso que dá....
TODOS CANTAM: “Quem quer agradar a todo mundo, acaba não agradando a ninguém!”

Programação da Festa Junina

TRABALHO MARIA DE NAZARÉ
POSTO AUGUSTO ELIAS DA SILVA

Local: Área coberta do posto de assistência
Horário: 09:30

PROGRAMAÇÃO GERAL

Decoração: Painel, enfeites e balões – Lenir
Recepção: Crachás-bandeirinha de duas cores para divisão dos dois grupos. Rosimere
• Abertura com música e prece.
• Apresentação: Teatro Dublado: A história do burro. (Bia Bedran)
• Gincana:
1. Maternal (A dupla que conseguir pendurar mais roupas no varal/Pegar o balão, correr e sentar sobre ele para estourá-lo.)
2. Jardim (As duplas que conseguirem dançar com a laranja por mais tempo sem deixá-la cair/A dupla que pintar mais bonito e em menor tempo o cartaz com motivo junino.)
3. Nível II (A criança que encher o balão com um pouco de farinha de trigo até estourar/A criança que correr com o saco no espaço determinado em menor tempo ganha.)
4. Mocidade (Corrida para encher a garrafa de água/Colocar a maior quantidade de balões na roupa)
5. Adultos (03 casais de cada grupo vão dançar forró/ Montagem do quebra-cabeça do trava-língua e falar bem rápido.)
6. Barracas Diversas e Prendas:

• Boca do Lixo: Osmarina e Elaine.
• Acerte seus defeitos: Kelcilane e Daniele.
• Pescaria das virtudes: Érica e Jéssica.
Prendas para meninas: 50 saquinhos com mini-presilhas coloridas: Luzia e 50 revistinhas: Lenir
Prendas para meninos: Revistinhas e 50 lapiseiras coloridas: Luzia e Lenir
Prendas para mães e jovens meninas: 30 Brincos de 1,99
• Comissão da Alegria: Andréia, Rosimere e Lenir.
• Assistentes de palco: Cris e Cíntia (ajudar a organizar os materiais da gincana no local adequado: garrafas, água, sacos, balões...)
• Comissão de organização do evento: Lenir e Cíntia.
• Comissão de disciplina: Marilene, Cíntia, Antônio.
• Comissão de cozinha: Edson, Luzia, Acrecilda, Lucia e Tony.
Janela 1- Canjica – Marilene e Cris / Pipoca – Ângela e Acrecilda
Janela 2- Cachorro Quente – Tony e Lucia / Refri – Edson
• Comissão de Relações Fraternas: Willamis, Larissa, Daniel e Isabela
• Comissão de Serviços Gerais: Ângela, Ritinha, Lucia e Tony

7. Providências importantes e devidos responsáveis:

• CD junino: Cíntia e Seu Antônio
• Aparelho de som:¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬ Cíntia e Seu Antônio
• Fichas para acesso às barracas: Lenir

sábado, 13 de março de 2010

Projeto Brincadeiras Divertidas

Que tal resgatar brincadeiras que fizeram feliz uma outra geração e trabalhar todas as possibilidades que elas oferecem, inclusive a de proporcionar momentos de entrosamento no ambiente escolar? (Essas idéias incríveis foram retiradas do site: projetospedagogicosdinamicos.com)

OBJETIVO:

• Recuperar, com as crianças, brincadeiras criativas e divertidas.

A recreação está para o homem (para seu corpo, alma e mente), assim como o alimento está para o seu organismo. Os jogos tonificam a alma, dão saúde física, promovem a auto-expressão, a alegria de viver.

A proposta é resgatar a história de nosso país, mergulhando na magia dos brinquedos e brincadeiras de antigamente. Essa viagem, certamente, trará momentos agradáveis de diversão e de alegria.

As crianças têm curiosidade em saber como as de outros países se divertem, quais são os seus brinquedos. Por isso é interessante fazer um trabalho de pesquisa para descobrir a origem de alguns brinquedos e brincadeiras. Assim, ficarão sabendo que, conforme a região, os brinquedos e brincadeiras recebem nomes e formas diferentes.

Jussimara Dias Rodrigues (professora de Ensino Fundamental em Belo Horizonte – MG) desenvolveu um projeto o qual considera a visão humanista de educação e a preocupação com a passagem da criança recém-saída da Educação Infantil para o Ensino Fundamental da forma mais tranqüila e lúdica possível. Houve, ainda, o propósito de formar uma turma mais coesa, já que o grupo tinha um número significativo de crianças novatas.

Seguem algumas descobertas feitas:

Vamos brincar?

O detonador do projeto foi uma briga acontecida no segundo dia de aula, devido a uma brincadeira criada pelos alunos. A atitude de um deles foi mal interpretada por outro que se sentiu agredido e revidou.

A partir do desentendimento surgido no recreio, professora e alunos conversaram, em roda, sobre alguns valores como alteridade e respeito. Em seguida, iniciou-se o debate.

__ O que é brincar?

__ É fazer uma coisa legal.

__ É divertir com os amigos e colegas.

__ Não! Você também pode brincar com quem não é seu colega.

__ É o que a gente faz na hora do recreio.

A professora sondou qual era a principal característica, a principal “marca” de uma brincadeira:

__ Todo mundo ajuda a escolher.

__ Você brinca junto com os colegas, com outras crianças.

__ Não, eu já brinquei de amarelinha sozinha.

__ É, mas é mais legal quando alguém brinca com a gente.

A discussão continuou calorosa até que concordaram:

__ Quando estamos brincando ficamos mais felizes.

__ Brincar é muito legal!

A professora interferiu questionando:

__ Se brincar é tão legal, por que um dos colegas, hoje, voltou aborrecido do recreio?

E ele respondeu:

__ Porque foi uma brincadeira de mau gosto.

A professora retomou a direção do debate e propôs às crianças que citassem algumas brincadeiras já conhecidas por elas. À medida que falavam, a professora repetia o nome, escrevendo-o no quadro.

Pode-se perceber que o repertório de brincadeiras que as crianças apresentavam era bastante pobre, o que, provavelmente, levava-as a imitar personagens agressivas da TV.

Como atividade do para casa, foi entregue uma folha de bloco a cada uma delas e pedido que escrevessem em cada lado os títulos:

esenho (onde seria feito um desenho que identificasse aquela brincadeira);
regra (onde seria escrito como se faz para brincar).
No dia seguinte, as crianças levaram o trabalho. A professora pediu que cada uma fosse à frente para apresentá-lo. Os colegas tentariam, pelo desenho, identificar qual era a brincadeira escolhida. A intenção da professora era buscar mais representação nos desenhos. Em sua grande maioria, a brincadeira levada foi o futebol. Pode-se perceber também uma dificuldade das crianças em executarem a proposta. Algumas listaram cinco brincadeiras e não escreveram regras, outras apenas desenharam, outras nada fizeram.

Nesse momento, a professora começou a questionar a respeito da diferença entre brincadeira e jogo. Elas percebiam que havia diferenças, mas não conseguiam identificá-las. Foi, então, que a professora começou a desafiá-las, perguntando:

__ Pique é jogo ou brincadeira?

__ Futebol é jogo ou brincadeira?

__ Queimada é jogo ou brincadeira?

__ Maria-viola é jogo ou brincadeira?

__ Alfândega é jogo ou brincadeira?

A partir daí, surgiram as seguintes hipóteses:

__ Se você errar no jogo, você sai.

__ Não, só leva falta.

__ É, mas se tiver dois cartões amarelos e fizer outra falta, aí sai.

__ E no jogo tem time, técnico, reserva.

Algumas crianças voltavam-se para o futebol como generalização de brincadeira. Outras já buscavam uma maneira de definir o que era jogo e o que era brincadeira. Ao final do debate, elas concluíram:

__ Jogo tem regra e é só desse jeito que vale. Na brincadeira, você pode combinar com seu amigo um jeito diferente de brincar. Mas tem que combinar.

Professora e alunos elegeram algumas brincadeiras conhecidas pela maioria da turma e, em grupo, as crianças ilustraram e escreveram como se faz para brincar. Esse momento de trabalho em grupo (o primeiro acontecido na turma) possibilitou que a professora percebesse a participação, a capacidade de liderança, a desenvoltura, enfim, as habilidades e dificuldades de cada criança.

Houve também o desafio da escrita de uma regra que deveria ser lida por outra criança e compreendida para ser jogada. Essa etapa ofereceu um momento de troca riquíssimo: na medida em que um colega falava a regra, outro escutava e elaborava a melhor forma de escrevê-la.

Como era objetivo montar um fichário de brincadeiras, em trios, as regras foram digitadas nas aulas de informática. Nas primeiras aulas, muitos trabalhos perderam-se por não terem sido salvos, outros não eram concluídos e alguns trios não conseguiram se organizar para iniciar o trabalho.

A professora propôs várias atividades para casa e em sala, para incentivar a busca de informações sobre outras brincadeiras. A internet foi um recurso usado para pesquisar, no site www.mundocriança.com.br as crianças descobriram, também, outros nomes para brincadeiras já conhecidas. As novas regras foram digitadas e incorporadas ao fichário.

Ao final de cada aula a professora avaliava o que foi positivo e o que precisava ser mudado. A grande variedade de recursos do computador (tamanho e tipo de letra, por exemplo), aliada à facilidade das crianças em lidar com eles, às vezes dificultava o trabalho: a cada descoberta, elas se entusiasmavam e queriam mostrar aos colegas suas conquistas, o que transformava o ambiente da sala mum lugar tumultuado, mas de muita troca.

A cada dia, era sorteada uma brincadeira para ser curtida no recreio. No início do trabalho, todo o tempo determinado para a brincadeira era tomado por discussões, porque cada um conhecia a regra de um jeito e o exercício de ouvir o colega e ceder ainda era muito difícil. No decorrer da atividade, as colocações já eram feitas de forma mais tranqüila, favorecendo o desenvolvimento da brincadeira dentro do tempo proposto. Foi um sucesso!

Outro objetivo era que as crianças levassem esse trabalho como lembrança da 1ª série. Por isso, a professora sugeriu que, além do fichário, fosse confeccionado um livro de jogos e brincadeiras.

Foi convidada a mãe de um aluno que é editora de livros, para esclarecer dúvidas e mostrar diferentes formas para encadernar o livro. Ela fez uma palestra sobre as diversas formas de ilustração e encadernação, apresentando vasto material. Chamou a atenção para outras formas de diagramação de um texto além das diferentes técnicas de ilustração, tópico que mais despertou interesse na sua apresentação. Ela falou também sobre a ficha técnica, onde devem constar os nomes de todas as pessoas que participaram da confecção do livro.

Foi definida a ficha técnica do livro a qual deveria conter várias informações:

Editora – a pessoa que acreditou num trabalho bonito e bem feito, no nosso caso, a professora.
Produtor – a pessoa que trabalhou na execução do livro; aqui houve um impasse porque as crianças sentiram-se também produtoras.
Coordenadora editorial – quem incrementou o trabalho com novas idéias e formas de realizá-lo.
Revisor – a pessoa que, depois do livro montado, lê e descobre palavras que estão erradas e devem ser corrigidas antes de ser impresso.
Impressão – a identificação do local onde a impressão foi feita, quando deixou de ser uma idéia para se transformar em livro.
As ilustrações foram criadas pela crianças no programa Paint Brush. Estas ilustrações foram feitas para cada uma das brincadeiras pesquisadas redigidas pelas próprias crianças.

A seguir, serão transcritas algumas brincadeiras:

Estátua

Em roda, os participantes vão cantando de mãos dadas:

“A casinha da vovó,

cercadinha de cipó,

o café tá demorando,

com certeza não tem pó!

Brasil! 2000!

Quem mexer saiu!”

Todos viram estátua e não vale rir, nem piscar, nem mexer, nem coçar!

Batata Quente

Não tem time. Passamos a bola, ou outro objeto, para um colega enquanto todos cantam:

__ Batata que passa quente, batata que já passou, quem ficar com a batata, coitadinho se queimou!

Quem estiver com a bola quando for dito “queimou” , sai da roda.

Tico-tico fuzilado

Cada criança terá uma latinha. De um lado, ficarão as crianças, uma ao lado da outra. Do outro, as latinhas. Cada criança deverá jogar a bolinha (de tênis ou de meia), tentando acertar uma das latinhas enfileiradas. O dono daquela que for atingida, deverá pegá-la antes que os outros participantes joguem a bola novamente. Se ele não conseguir, será “fuzilado”: fica de pé e escolhe um lugar do seu corpo para que o colega jogue a bolinha e acerte o local escolhido. Quem for “fuzilado” três vezes sai da brincadeira.

Pique estátua

Escolher uma pessoa para ser o pegador. Todas as outras crianças começam a correr. Se o pegador encostar em alguma criança, ela vira estátua. Outro colega terá que encostar nela para salvá-la e, aí, ela poderá correr novamente.

Jogo dos pontinhos

Em uma folha toda pontilhada, você deve ligar um ponto ao outro com linhas, até formar um quadrado. Um jogador de cada vez. Ganha quem conseguir fechar mais quadrados.

Elefantinho colorido

As pessoas ficam em roda. Um menino ou menina fala:

__ Elefante colorido!

Os outros perguntam:

__ De que cor ele é?

A criança escolhe uma cor e as pessoas têm que tocar em alguma coisa que tenha essa cor. Se alguém não achar a cor, o “elefantinho” pode pegá-lo.

Mãe da rua

Uma pessoa fica no meio. As outras ficam dos lados. Elas têm de atravessar a rua correndo para a mãe da rua não pegá-los. Se ela pegar uma criança, esta vira a mãe da rua, e vai começar tudo de novo.

Cinco Marias

São cinco saquinhos cheios de areia ou cinco pedrinhas. Jogar um saquinho para cima e tentar pegar aqueles que estão no chão antes que o saquinho jogado para cima caia. Você pode criar etapas e ir vencendo-as, como na amarelinha.

Carrinho de mão

São dois times. Marcar uma linha de saída e outra de chegada. O carrinho é formado por um par de crianças. A da frente põe as mãos no chão e a de trás segura os pés da primeira. Andando com as mãos no chão, ela tentará chegar primeiro até a linha marcada.

Alfândega

Uma pessoa escolhe uma regra tipo: “só passa se for uma coisa que voa”. Se falar boi, não passa. Quem fez a regra sempre passa e fala se os outros passam ou não passam. O objetivo é descobrir a regra.

Peixinho e tubarão

São dois times – um de peixinhos, outro de tubarões. Quando tocar uma música ou apito baixinho, os peixinhos saem para passear. Quando a música for forte, os tubarões saem para tentar pegar os peixinhos, que deverão voltar correndo para sua casa. O peixinho que for pego por um tubarão vira tubarão também.

Pare-bola

Nós pegamos uma bola, fazemos uma roda e passamos a bola uns para os outros. Quando alguém deixar a bola cair, todos deverão correr. Quem deixou cair, pega a bola e grita:

__ Parebola!

Com a bola na mão, ela poderá dar, no máximo, três passos. Quando terminar de andar, terá que parar e tentar “queimar” um dos jogadores – se ele não agarrar a bola estará queimado.

Vamos formar grupos?

As crianças, em roda, vão girando e cantando. A um sinal – apito ou palma – a professora mostra um cartão com um número e elas terão que se organizar em grupos. Vamos supor que a professora mostrou o número 7. Aí, todos têm que se juntar em grupos de 7 e depois voltar para a roda.

Rouba-bandeira

São dois times. Cada um tem um campo e uma bandeira em seu grupo. O objetivo do jogo é roubar a bandeira do outro time, sem ser pego. Se você for pego no campo do adversário, fica “colado” até outro jogador da sua equipe te “descolar”. Ganha o time que conseguir roubar a bandeira primeiro.

Jogo dos 5

Separe as cartas do baralho do ás até o 5. Embaralhe bem as cartas. Cada jogador ganhará três cartas e as restantes ficarão no monte da mesa. O jogo rodará no sentido anti-horário. A cada vez que jogar, você deverá pegar uma carta no monte e tentar fazer com elas sempre um total de 5. Vence o jogador que conseguir formar um número maior de grupos de 5. Vale inventar o jogo do 6, do 7, do 8, do 9 e do 10. É só ir acrescentando mais cartas.

Ceguinho

Uma criança fica no centro da roda com os olhos fechados. A roda gira, com todos cantando “Pai Francisco”. Quando o “ceguinho” bater palmas, todos param e ele caminha para a frente até tocar em algum colega e descobrir em quem tocou.

Senhor caçador

Os participantes sentam-se em roda e um deles será o caçador, que ficará com os olhos vendados. Os outros cantam:

“Senhor caçador,

preste bem atenção!

Não vá se enganar,

Quando o galo cantar!

Canta, galo!”

Um dos participantes da roda imitará a voz do galo e o caçador terá que descobrir quem é o galo.

Coelhinho sai da toca

Não tem time. Desenha-se no chão uma toca a menos que a quantidade de participantes. Cada coelho ficará dentro de uma toca, exceto um. O sem-toca dará os comandos:

__ O coelhinho vai escovar os dentes (não vale sair da toca, porque escovamos os dentes dentro de casa).

__ Coelhinho vai comprar pão (tem que trocar de toca).

O coelho sem toca vai tentar ocupar uma toca vazia e o dono dela ficará sem toca.

E ainda...

Brinquedos foram confeccionados pelas crianças, na maioria das vezes utilizando materiais da natureza ou sucatas. Serviram para a brincadeira individual, como a pipa e as rodas (pneus velhos que são rolados pela rua). Mas isto não aconteceu com as bolas de meia confeccionadas. As crianças trouxeram meias velhas e, divididas em grupo, confeccionaram as bolas de meia usando muita força e muita cooperação. Elas foram usadas no recreio divertindo não só as crianças da nossa turma, como também os outros colegas que brincam conosco, de uma forma bastante entrosada.

Houve, também, um Sarau de Poesia quando as crianças apresentaram “A bola de meia”, de Ângela Leite de Souza, com dramatização. Em seguida, cantaram a música “Bola de meia”, da autoria de Milton Nascimento e Fernando Brant.

Cada criança escolheu um brinquedo que tinha em casa, do qual, apesar de completo, não gostava mais. Então, fez um anúncio, para dispor dele. Os colegas leram o anúncio e, na sexta-feira, houve a feirinha de troca.

Avaliando

A professora avaliou este trabalho de forma muito positiva. Foi possível ver essas brincadeiras acontecerem de forma espontânea, no recreio, envolvendo um grande número de crianças. Nesses momentos, elas mostram-se mais tranqüilas e alegres, entrosando-se também, com as crianças maiores. Percebeu, no entanto, que alguns passos foram dados no escuro e fez algumas observações:

Iniciar o dia com este trabalho deixava as crianças eufóricas e era difícil retomar a concentração necessária para outras atividades. O ideal seria terminar o dia com ele.
Definir o tempo com mais exatidão. Apesar de defini-lo inicialmente, vendo a empolgação e o envolvimento das crianças, não queria interromper. Percebo hoje que esta firmeza, apesar de aborrecê-las bastante, define regras e direciona melhor o trabalho.
Questiono o ritmo do trabalho no seu período inicial; um menor número de atividades xerocadas possibilitaria mais momentos de brincadeiras, favorecendo a participação dos mais tímidos e acalmando os mais agitados.
Bibliografia:

ABRAMOVICH, F. Brincando de antigamente. Belo Horizonte: Formato, 1966.
ADELSIN. Barangandão arco-iris. Belo Horizonte, 1997.
ARAÚJO, AM. Danças, recreação e música. São Paulo: Melhoramentos. v.II.
MELO, V. Folclore infantil. São Paulo: Itatiaia

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O brincar na Educação Infantil

Esse estudo foi muito bem elaborado e vale a pena conferir. Foi retirado da Revista virtual EFArtigos - Natal/RN - volume 03 - número 01 - maio - 2005


Resumo

A intenção deste artigo é sensibilizar os professores de educação infantil e do ensino fundamental das séries iniciais do importante papel que os jogos, as brincadeiras e os brinquedos exercem no desenvolvimento da criança. Para isso se faz necessário saber o significado do brincar, conceituar os principais termos utilizados para designar o ato de brincar, tornando-se também fundamental analisar o papel do educador neste processo lúdico, e ainda, os benefícios que o brincar proporciona. Faremos também algumas considerações importantes sobre os jogos e brinquedos. Desta forma, espera-se oferecer uma leitura mais consciente acerca da importância do brincar na vida do ser humano, e em especial na vida da criança.

Palavras chave: brincar; educação infantil; criança; escola.

1. Introdução: o brincar e a criança

"O brincar é uma necessidade básica e um direito de todos. O brincar é uma experiência humana, rica e complexa." (ALMEIDA, M. T. P, 2000)

Gostaria de começar o artigo lembrando ao educador sobre os reais objetivos da Educação Infantil. Estes objetivos devem ser pensados a longo prazo e dentro de uma perspectiva do desenvolvimento da criança. Os objetivos serão divididos com relação a três pontos.

I. Em relação aos professores: gostaríamos que as crianças desenvolvessem sua autonomia através de relacionamentos seguros no qual o poder do adulto seja reduzido o máximo possível.

II. Em relação aos companheiros: gostaríamos que as crianças desenvolvessem sua habilidade de descentrar e coordenar diferentes pontos de vista.

III. Em relação ao aprendizado: gostaríamos que as crianças fossem alertas, curiosas, criticas e confiantes na sua capacidade de imaginar coisas e dizer o que realmente pensam. Gostaríamos também que elas tivessem iniciativa, elaborassem idéias, perguntas e problemas interessantes e relacionassem as coisas umas às outras. (KAMII, 1991, p. 15.)

Vamos também iniciar o artigo fazendo uma pergunta: "O que as crianças precisam para serem felizes?"

A criança para ser feliz precisa de muita coisa, mas, em especial ela precisa de:


Sabemos que o brincar é um direito da criança como apresentam diversos documentos internacionais:

 Declaração universal dos direitos da criança - ONU (20/11/1959)

"... A criança deve ter todas as possibilidades de entregar-se aos jogos e às atividades recreativas, que devem ser orientadas para os fins visados pela educação; a sociedade e os poderes públicos devem esforçar-se por favorecer o gozo deste direito". (Declaração universal dos direitos da criança, 1959)

 Associação internacional pelo direito da criança brincar - IPA 1979 (Malta), 1982 (Viena), 1989 (Barcelona)

Os princípios norteadores da Associação Internacional pelo Direito da Criança Brincar - IPA são:

Saúde

Brincar é essencial para saúde física e mental das crianças.

Educação

Brincar faz parte do processo da formação educativa do ser humano.

Bem estar - ação social

O brincar é fundamental para a vida familiar e comunitária.

Lazer no tempo livre

A criança precisa de tempo para brincar em seu tempo de lazer.

Planejamento

As necessidades da criança devem ter prioridade no planejamento do equipamento social.

Diante do exposto percebe-se que nem sempre a teoria pode ser aplicada na prática, afinal vivemos em um país que não tem dado aos pequenos a devida importância, principalmente no que se refere ao direito de brincar. Nunca devemos esquecer que o brincar é uma necessidade básica e um direito de todos. O brincar é uma experiência humana, rica e complexa. Se o brincar é um direito devemos ter, estimular e cobrar políticas públicas dirigidas em quatro eixos básicos:

I. Criação de espaços lúdicos estruturados para jogos, brinquedos e brincadeiras;

II. Organização sistemática de ações de formação lúdica de recursos humanos em diferentes níveis;

III. Campanhas formativas e informativas sobre a importância do brincar;

IV. Criação de centros de pesquisa, de documentação e assessoria sobre jogos, brinquedos e brincadeiras e outros materiais lúdicos.

Gostaria de encerrar com a seguinte reflexão: o brincar tem contido nele os mais diferentes elementos e valores que são suas virtudes e os seus pecados. Virtudes, porque na essência, eles são constituídos de princípios generosos que permitem a revitalização permanente. Pecados porque o brincar pode ser também manipulado e desviado para as mais diferentes finalidades ou objetivos, podendo comprometer a verdade.

Um outro documento de grande relevância foi o estudo introdutório do referencial curricular nacional para a educação infantil no eixo do brincar e conhecido como Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN's. Este documento foi criado no ano de 1998 em Brasilia por educadores especialistas no assunto. Elencaremos abaixo alguns pontos apresentados neste estudo:

 É imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são oferecidas nas instituições.

 A brincadeira é uma linguagem infantil.

 No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que aparentam ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhes deram origem, sabendo que estão brincando.

 O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam.

 Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca.

 O brincar contribui, assim, para a interiorização de determinados modelos de adulto.

 Os conhecimentos da criança provêm da imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, do relato de um colega ou de um adulto, de cenas assistidas na televisão, no cinema ou narradas em livros etc.

 É no ato de brincar que a criança estabelece os diferentes vínculos entre as características do papel assumido, suas competências e as relações que possuem com outros papéis, tomando consciência disto e generalizando para outras situações.

 Para brincar é preciso que as crianças tenham certa independência para escolher seus companheiros e os papéis que irão assumir no interior de um determinado tema e enredo, cujos desenvolvimentos dependem unicamente da vontade de quem brinca.

Segundo os PCN's o brincar apresenta-se por meio de várias categorias. E essas categorias incluem:

 O movimento e as mudanças da percepção resultantes essencialmente da mobilidade física das crianças;

 A relação com os objetos e suas propriedades físicas assim como a combinação e associação entre eles;

 A linguagem oral e gestual que oferecem vários níveis de organização a serem utilizados para brincar; os conteúdos sociais, como papéis, situações, valores e atitudes que se referem à forma como o universo social se constroem;

 E, finalmente, os limites definidos pelas regras, constituindo-se em um recurso fundamental para brincar.

O brincar pode, de acordo com os estudiosos e pesquisadores do tema ser dividido em duas grandes categorias:

 O Brincar Social: reflete o grau no quais as crianças interagem umas com as outras.

 O Brincar Cognitivo: revela o nível de desenvolvimento mental da criança.

Estas categorias de experiências podem ser agrupadas em quatro modalidades básicas de brincar:

 O brincar tradicional

 O brincar de faz-de-conta

 O brincar de construção

 O brincar educativo

As crianças na idade de educação infantil vivenciam experiências lúdicas sociais e não-sociais. Um estudo feito por PARTEN (1932) citado por PAPALIA (2000) revela que no brincar das crianças pequenas, podemos identificar seis tipos de atividades lúdicas sociais e não-sociais:

 Comportamento desocupado

 Comportamento observador

 Atividade independente (solitária)

 Atividade paralela

 Atividade associativa

 Atividade cooperativa ou organizada suplementar

É importante saber que existem cinco grandes pilares básicos nas ações lúdicas das crianças em seus jogos, brinquedos e brincadeiras, estes pilares são:

I. A imitação

II. O espaço

III. A fantasia

IV. As regras

V. Os valores

Para entender o universo lúdico é fundamental compreender o que é brincar e para isso, é importante conceituar palavras como jogo, brincadeira e brinquedo, permitindo assim aos professores de educação infantil e do ensino fundamental trabalhar melhor as atividades lúdicas. Esta tarefa nem sempre é fácil exatamente pelo fato dos autores compreenderem os termos de forma diferente. Temos que salientar que esta dificuldade não é somente do Brasil, outros países que se preocupam em pesquisar o tema, também têm dificuldade quanto às conceituações. Para efeito deste artigo adotaremos as seguintes definições.

O que é brinquedo?

Para a autora KISHIMOTO (1994) o brinquedo é compreendido como um "objeto suporte da brincadeira", ou seja, brinquedo aqui estará representado por objetos como piões, bonecas, carrinhos etc. Os brinquedos podem ser considerados: estruturados e não estruturados. São denominados de brinquedos estruturados aqueles que já são adquiridos prontos, é o caso dos exemplos acima, piões, bonecas, carrinhos e tantos outros.

Os brinquedos denominados não estruturados são aqueles que não sendo industrializados, são simples objetos como paus ou pedras, que nas mãos das crianças adquirem novo significado, passando assim a ser um brinquedo. A pedra se transforma em comidinha e o pau se transforma em cavalinho. Portanto, vimos que os brinquedos podem ser estruturados ou não estruturados dependendo de sua origem ou da transformação criativa da criança em cima do objeto.

O que é brincadeira?

A brincadeira se caracteriza por alguma estruturação e pela utilização de regras. Exemplos de brincadeiras que poderíamos citar e que são amplamente conhecidas: Brincar de Casinha, Ladrão e Polícia etc. A brincadeira é uma atividade que pode ser tanto coletiva quanto individual. Na brincadeira a existência das regras não limita a ação lúdica, a criança pode modificá-la, ausentar-se quando desejar, incluir novos membros, modificar as próprias regras, enfim existe maior liberdade de ação para as crianças.

O que é jogo?

A compreensão de jogo está associada tanto ao objeto (brinquedo) quanto à brincadeira. É uma atividade mais estruturada e organizada por um sistema de regras mais explícitas. Exemplos clássicos seriam: Jogo de Mímica, de Cartas, de Tabuleiro, de Construção, de Faz-de-Conta etc. Uma característica importante do jogo é a sua utilização tanto por crianças quanto por adultos, enquanto que o brinquedo tem uma associação mais exclusiva com o mundo infantil.

Os diferentes significados do brincar

Um mesmo jogo, brinquedo ou brincadeira para diferentes culturas pode ter diferentes significados, isto quer dizer que é preciso considerar o contexto social onde se insere o objeto de nossa análise.

Boneca: Objeto que pode ser utilizado como um brinquedo em uma cultura, ser considerado objeto de adoração em rituais ou ainda um simples objeto de decoração.

Arco e Flecha: Objeto que pode ser utilizado como brinquedo em uma cultura, mas em outra cultura é um objeto no qual se prepara às crianças para a caça e a pesca visando à sobrevivência.

Depois das definições apresentadas é necessário esclarecer que as mesmas devem servir para ajudar na reflexão do professor em sua ação lúdica diante da criança e não para limitá-lo neste processo. É importante que as pessoas envolvidas na pesquisa do lúdico acreditem que o jogo, o brinquedo e a brincadeira terão um sentido mais profundo se vierem representados pelo brincar.

Em resumo o universo lúdico abrange, de forma mais ampla os termos brincar, brincadeira, jogo e brinquedo. O brincar caracteriza tanto a brincadeira como o jogo e o brinquedo como objeto suporte da brincadeira e/ou do jogo. (ver figura)



2. Papel do educador na educação lúdica

"A esperança de uma criança, ao caminhar para a escola é encontrar um amigo, um guia, um animador, um líder - alguém muito consciente e que se preocupe com ela e que a faça pensar, tomar consciência de si de do mundo e que seja capaz de dar-lhe as mãos para construir com ela uma nova história e uma sociedade melhor". (ALMEIDA,1987,p.195)

Para se ter dentro de instituições infantis o desenvolvimento de atividades lúdicas educativas, é de fundamental importância garantir a formação do professor e condições de atuação. Somente assim será possível o resgate do espaço de brincar da criança no dia-a-dia da escola ou creche.

Para nós a formação do Educador Infantil, ganha em qualidade se, em sua sustentação, estiverem presentes três pilares:

I. Formação teórica

II. Formação pedagógica

III. Formação lúdica

A decisão de se permitir envolver no mundo mágico infantil seria o primeiro passo que o professor deveria dar. Explorar o universo infantil exige do educador conhecimento teórico, prático, capacidade de observação, amor e vontade de ser parceiro da criança neste processo. Nós professores podemos através das experiências lúdicas infantis obtermos informações importantes no brincar espontâneo ou no brincar orientado. Estas descobertas podem definir critérios tais como:

 A duração do envolvimento em um determinado jogo;

 As competências dos jogadores envolvidos;

 O grau de iniciativa, criatividade, autonomia e criticidade que o jogo proporciona ao participante;

 A verbalização e linguagem que acompanham o jogo;

 O grau de interesse, motivação, satisfação, tensão aparente durante o jogo (emoções, afetividade etc.);

 Construção do conhecimento (raciocínio, argumentação etc.);

 Evidências de comportamento social (cooperação, colaboração, conflito, competição, integração etc.).

A aplicação de jogos, brincadeiras e brinquedos em diferentes situações educacionais podem ser um meio para estimular, analisar e avaliar aprendizagens específicas, competências e potencialidades das crianças envolvidas.

No brincar espontâneo podemos registrar as ações lúdicas a partir da: observação, registro, análise e tratamento. Com isso, podemos criar para cada ação lúdica um banco de dados sobre o mesmo, subsidiando de forma mais eficiente e científica os resultados das ações. É possível também fazer o mapeamento da criança em sua trajetória lúdica durante sua vivência dentro de um jogo ou de uma brincadeira, buscando dessa forma entender e compreender melhor suas ações e fazer intervenções e diagnósticos mais seguros ajudando o indivíduo ou o coletivo. As informações obtidas pelo brincar espontâneo permitem diagnosticar:

 Idéias, valores interessantes e necessidades do coletivo ou do indivíduo;

 Estágio de desenvolvimento da criança;

 Comportamento dos envolvidos nos diferentes ambientes lúdicos;

 Conflitos, problemas, valores etc.

Com isso podemos definir, a partir de uma escolha criteriosa, as ações lúdicas mais adequadas para cada criança envolvida, respeitando assim o princípio básico de individualidade de cada ser humano.

Já no brincar dirigido pode-se propor desafios a partir da escolha de jogos, brinquedos ou brincadeiras determinadas por um adulto ou responsável. Estes jogos orientados podem ser feitos com propósitos claros de promover o acesso a aprendizagens de conhecimentos específicos como: matemáticos, lingüísticos, científicos, históricos, físicos, estéticos, culturais, naturais, morais etc. E um outro propósito é ajudar no desenvolvimento cognitivo, afetivo, social, motriz, lingüístico e na construção da moralidade (nos valores).

Segundo o professor ALMEIDA (1987) a educação lúdica pode ter duas conseqüências, dependendo de ser bem ou mal utilizada:

I. A educação lúdica pode ser uma arma na mão do professor despreparado, arma capaz de mutilar, não só o verdadeiro sentido da proposta, mas servir de negação do próprio ato de educar;

II. A educação lúdica pode ser para o professor competente um instrumento de unificação, de libertação e de transformação das reais condições em que se encontra o educando. É uma prática desafiadora, inovadora, possível de ser aplicada.

Sobre este tema do papel do educador como facilitador dos jogos, das brincadeiras, da utilização dos brinquedos e principalmente da organização dos espaços lúdicos para criança de 0 a 6 anos muito poderia ser dito, mas gostaríamos de chamar atenção sobre alguns aspectos considerados importantes para facilitar a relação da criança e do professor nas atividades lúdicas. Estas informações foram tiradas do projeto "Brincar é coisa séria" desenvolvido pela Fundação Samuel - São Paulo, em campanha realizada em 1991, p.8, 9 e 10.

Segundo REGO (1994), autora da obra citada, o papel do educador é o seguinte:

 O educador tem como papel ser um facilitador das brincadeiras, sendo necessário mesclar momentos onde orienta e dirige o processo, com outros momentos onde as crianças são responsáveis pelas suas próprias brincadeiras.

 É papel do educador observar e coletar informações sobre as brincadeiras das crianças para enriquecê-las em futuras oportunidades.

 Sempre que possível o educador deve participar das brincadeiras e aproveitar para questionar com as crianças sobre as mesmas.

 É importante organizar e estruturar o espaço de forma a estimular na criança a necessidade de brincar, também visando facilitar a escolha das brincadeiras.

 Nos jogos de regras o professor não precisa estimular os valores competitivos, e sim tentar desenvolver atitudes cooperativas entre as crianças. Que o mais importante no brincar é participar das brincadeiras e dos jogos.

 Devemos respeitar o direito da criança participar ou não de um jogo. Neste caso o professor tem que criar uma situação diferente de participação dela nas atividades como: auxiliar com materiais, fazer observações, emitir opiniões etc.

 Em uma situação de jogo ou brincadeira é importante que o educador explique de forma clara e objetiva as regras às crianças. E se for necessário pode mudá-las ou adaptá-las de acordo com as faixas etárias.

 Estimular nas crianças a socialização do espaço lúdico e dos brinquedos, criando assim o hábito de cooperação, conservação e manutenção dos jogos e brinquedos. Exemplos: "quem brincou guarda"; "no final da brincadeira todos ajudam a guardar os materiais" etc.

 Estimular a imaginação infantil, para isso o professor deve oferecer materiais dos mais simples aos mais complexos, podendo estes brinquedos ou jogos serem estruturados (fabricados) ou serem brinquedos e jogos confeccionados com material reciclado (material descartado como lixo), por exemplo: pedaço de madeira; papel; folha seca; tampa de garrafa; latas secas e limpas; garrafa plástica; pedaço de pano etc. Todo e qualquer material cria para a criança uma possibilidade de fantasiar e brincar.

 É interessante que o professor providencie para que as crianças tenham espaço para brincar (área livre), e que possam mexer no mobiliário, montar casinhas, fazer cabanas, tendas de circo etc.

 O professor deve dar o tempo necessário às crianças para que as brincadeiras apareçam, se desenvolvam e se encerrem.

 Ser aquele que coordena sua ação a ação da criança, pelo conhecimento e ligação com as emoções desta.

RIZZO (1996) em seu livro "Jogos Inteligentes" analisa com muita propriedade alguns aspectos necessários para que um bom educador possa realizar sua atividade com crianças pequenas. Para a autora o educador:

 Deve ser um líder democrático, que propicia, coordena e mantém um clima de liberdade para a ação do aluno, limitado apenas pelos direitos naturais dos outros.

 Deve atuar em sintonia com a criança para estabelecer a necessária cooperação mútua.

 Precisa ter antes construído a sua autonomia intelectual e segurança afetiva.

 Precisa aliar a teoria à prática e valorizar o conhecimento produzido a partir desta.

 Deve jogar com as crianças e participar ativamente de suas brincadeiras, talvez seja o caminho mais seguro para obter informações e conhecimentos sobre o mundo infantil. (RIZZO, 1996, p.27 e 29)

Espera-se que as sugestões acima possam abrir novos horizontes, reflexões e questionamentos para o educador infantil, e que com isso ele possa desenvolver atividades mais conscientes e seguras.

3. Brincar é importante ... por quê?

Para a professora CUNHA (1994), o brincar é uma característica primordial na vida das crianças. Segundo a autora em seu livro "Brinquedoteca: um mergulho no brincar" o brincar para a criança é importante:

 Porque é bom, é gostoso e dá felicidade, e ser feliz é estar mais predisposto a ser bondoso, a amar o próximo e a partilhar fraternalmente;

 Porque é brincando que a criança se desenvolve, exercitando suas potencialidades;

 Porque, brincando, a criança aprende com toda riqueza do aprender fazendo, espontaneamente, sem pressão ou medo de errar, mas com prazer pela aquisição do conhecimento;

 Porque, brincando, a criança desenvolve a sociabilidade, faz amigos e aprende a conviver respeitando o direito dos outros e as normas estabelecidas pelo grupo;

 Porque, brincando, aprende a participar das atividades, gratuitamente, pelo prazer de brincar, sem visar recompensa ou temer castigo, mas adquirindo o hábito de estar ocupada, fazendo alguma coisa inteligente e criativa;

 Porque, brincando, prepara-se para o futuro, experimentando o mundo ao seu redor dentro dos limites que a sua condição atual permite;

 Porque, brincando, a criança está nutrindo sua vida interior, descobrindo sua vocação e buscando um sentido para sua vida. (CUNHA, 1994, p. 11)

Sendo assim fica claro que o brincar para a criança não é uma questão apenas de pura diversão, mas também de educação, socialização, construção e pleno desenvolvimento de suas potencialidades.

4. Por quê nem todas as crinças brincam?

Segundo Declaração Universal dos Direitos da Criança todas as crianças têm o direito de brincarem e de serem felizes, mas nem sempre elas têm essa oportunidade, por quê?

 Porque precisam trabalhar;

 Porque precisam estudar e conseguir notas altas;

 Porque são tratadas como adultos em miniatura;

 Porque não podem atrapalhar os adultos;

 Porque não têm com o que brincar;

 Porque não tem espaços (em cidades) apropriados para brincar;

 Porque é preciso aprender e ser inteligente. (CUNHA, 1994, p. 12)

Diante do exposto percebe-se que nem sempre a teoria pode ser aplicada na prática, afinal vivemos em um país que não tem dado aos pequenos a devida importância, principalmente no que se refere ao direito de brincar.

5. Critérios para escolha de brinquedos

O que é um bom brinquedo para a criança?

- É o que atende as necessidades da criança. (CUNHA, 1994)

Para que os brinquedos atendam as reais necessidades dos sujeitos envolvidos na ação lúdica é necessário que os seguintes fatores estejam presentes para que isso aconteça:

Interesse

O brinquedo mais lindo e sofisticado não tem valor algum se não der prazer à criança, pois sua validade é o interesse da criança que irá determinar. Bom brinquedo é o que convida a criança a brincar, é o que desafia seu pensamento, é o que mobiliza sua percepção, é o que proporciona experiências e descobertas.

Para diferentes momentos, diferentes brinquedos poderão ser mais indicados. Um brinquedo que estimula a ação, outro que possibilite uma aprendizagem, ou que satisfaça a imaginação e a fantasia da criança; às vezes, apenas um ursinho de pelúcia que lhe faça companhia.

Dar um carrinho para um menino de 10 anos pode ser tão ofensivo quanto seria desapontador oferecer um quebra-cabeças de 500 peças a um garoto de 5 anos. Mas nem sempre a criança sozinha irá escolher o melhor brinquedo para ela; um menino, ao entrar numa loja, pode procurar só revólveres ou carrinhos, mas isto não significa que só goste deste tipo de brinquedo, mas sim que só reconhece estes objetos. Os carros estão nas ruas por onde a criança passa e os revólveres e as metralhadoras são a fonte do poder, segundo a mensagem passada pelas dezenas de filmes que a criança assiste todos os dias na televisão.

Certos brinquedos precisam ser apresentados à criança para que possa imaginar o que pode fazer com eles. 0 que torna um brinquedo atraente para uma criança? Um brinquedo pode tornar-se irresistível e até imprescindível pelas seguintes razões:

 Por haver-se tornado um objeto de afeto; quantas vezes a ligação com uma boneca, ou um ursinho, é tão forte que a criança não dorme sem ele.

 Por representar status, como no caso dos brinquedos anunciados na televisão ou importados.

 Por darem sensação de segurança, como os revólveres e as fardas de soldados e super-heróis.

 Por atender a uma hiperatividade.

 Por funcionar como objeto intermediário entre a criança e uma situação difícil para ela.

 Por satisfazer uma determinada carência ou atender a uma fantasia.

 Por ser desafio a uma determinada habilidade, como os ioiôs, bambolês, skates etc.

 Porque algum amigo tem.

Adequação

O brinquedo deve ser adequado à criança, considerada como indivíduo especial e diferenciado; deve atender à etapa de desenvolvimento em que a criança se encontra e as suas necessidades emocionais, socioculturais, físicas ou intelectuais.

Apelo à imaginação

O brinquedo deve estimular a criatividade. Quando é muito dirigido e não oferece alternativas, passa a ser apenas uma tarefa a ser cumprida. É aconselhável que haja sempre um convite a participação criativa. Entretanto, este apelo deve estar à altura da criança. Os jogos muito abstratos não conseguirão motivá-la, pois, para poder criar, ela precisa ter alguns pontos de referência.

Versatilidade

O brinquedo que pode ser utilizado de várias maneiras é um convite a exploração e a inventividade. A criança pode brincar com algo que já conhece, mas criando novas formas ou alcançando objetivos diferentes. É interessante que o jogo possibilite à criança a obtenção de sucesso progressivo, para que, à medida que ela vai conhecendo melhor os recursos que ele oferece, possa alcançar níveis mais altos de realização. Um jogo bem versátil pode representar um constante desafio às habilidades da criança.

Composição

As crianças gostam de saber como o brinquedo funciona ou como ele é por dentro. Por esta razão, os jogos desmontáveis são mais interessantes. 0 pensamento lógico é bastante estimulado pelo manuseio dos jogos de montar, nos quais a criança tem oportunidade de compor e observar a seqüência necessária para a montagem correta.

Cores e formas

As cores mais fortes e as formas mais simples atraem mais as crianças pequenas. Mas as maiores preferem cores naturais e formas mais sofisticadas. De qualquer maneira, a variedade no colorido, na forma e na textura irá contribuir para a estimulação sensorial da criança, enriquecendo sua experiência.

O tamanho

Deve ser compatível com a motricidade da criança. Um bebê não pode brincar com peças pequenas pois poderá levá-las a boca, engolir ou engasgar-se com elas. Também não terá coordenação motora suficiente para manipular peças miúdas. Brinquedos grandes e pesados podem machucar a criança ao caírem no chão.

Durabilidade

Os brinquedos muito frágeis causam frustração não somente por se quebrarem facilmente, mas também porque não dão à criança o tempo suficiente para que estabeleça uma boa relação com eles.

Segurança

Tintas tóxicas, pontas e arestas, peças que podem se soltar, tudo isto deve ser observado num brinquedo, para evitar que a criança se machuque. Com os bebês, o cuidado deve ser ainda maior, pois, levando tudo à boca, correm o risco de engolir ou engasgar-se com uma pequena peça que se desprenda. Cuidado com os sacos plásticos, porque podem provocar sufocação se levados à boca ou enfiados na cabeça. É melhor evitá-los. Nem sempre será possível atender a todos estes pré-requisitos para fazer uma escolha. Mas, pelo menos o primeiro e o último desta lista serão indispensáveis considerar.

6. Sobre a segurança dos brinquedos: alguns cuidados e sugestões

As crianças, acostumadas que estão a passarem grande parte do tempo em frente à TV, são vítimas ingênuas dos apelos da publicidade e desorientam os pais com exigências sutis, declaradas e até abusadas. Como nenhum pai agüenta a cantilena e até as pirraças comuns aos baixinhos contrariados, acabam cedendo aos seus apelos. Mas é necessário que estejam atentos para comprarem produtos que tenham alguma utilidade para as crianças, e mais, que não tragam danos imediatos ou futuros. Vamos a alguns conselhos:

 Brinquedo é um tipo de treinamento divertido para a criança, através dele é que ela começa a aprender, conhecer e compreender o mundo que a rodeia.

 Existem brinquedos para todas as faixas etárias. Não adianta forçar a natureza. Quanto mais adequado à idade da criança, mais útil ele é. Se o brinquedo puder ser utilizado em várias idades acompanhando o desenvolvimento, melhor ainda.

 Brinquedos que servem para adultos brincarem e crianças assistirem não são estimulantes. Pelo contrário: habituam a criança a ser um mero espectador.

 Bom brinquedo estimula a imaginação e desenvolve a criatividade. Brinquedos que ensinam apenas a repetir mecanicamente o que os outros fazem são prejudiciais, irritantes e monótonos.

 Criança gosta de brinquedos que possibilitem ação e movimento, com isso, aprende a coordenar olhos, mãos e o corpo, garantindo com naturalidade e prazer uma maior saúde física e mental no futuro.

 Brinquedo sério é aquele que educa a criança para uma vida saudável, livre, solidária, onde o companheirismo e a amizade sejam os pilares básicos.

 Evite tudo o que condiciona a padrões discutíveis como a discriminação sexual, racial, religiosa e social. Afaste brincadeiras que incentivam a vitória a qualquer custo, a esperteza fora das regras, a conquista de lucro ilegal, a compra ou venda através de meios desonestos.

7. Considerações finais e sugestões

Tentamos de forma resumida mostrar algumas idéias sobre o brincar. Agora cabe a cada leitor fazer uma reflexão mais profunda sobre este tema tão maravilhoso e ao mesmo tempo misterioso. Esperamos que as informações contidas neste trabalho possam ajudar ao educador infantil, na organização e planejamento de suas atividades. É importante colocar que o educador que trabalha diretamente com crianças pequenas deve sempre que possível ler artigos, textos e livros que falem sobre jogos, brincadeiras, brinquedos, e ainda sobre a criança e o seu desenvolvimento. Por isso esperamos que os conteúdos abordados acima venham colaborar de forma objetiva e concreta para uma melhor compreensão do universo lúdico infantil. E principalmente para uma melhor qualidade educativa na formação lúdica do educador infantil. Caro educador não esqueça que existem várias formas de brincar e nem sempre é preciso dinheiro para isso, só precisa de imaginação, ser criativo e acreditar em sonhos. Os estudos feitos por SINGER & SINGER, (1990) citado por PAPALIA (2000) mostra que o brincar de faz-de-conta é um ótimo recurso para a realização deste sonho:

I. Cerca de 10 a 17 % do brincar nas crianças de 2 a 3 anos é o jogo de faz-de-conta;

II. A proporção aumenta para cerca de 33% nas idades de 4 a 6 anos;

III. A dimensão do jogo de faz-de-conta muda na proporção que as crianças crescem. Passam do jogo imaginativo para o jogo sociodramático;

IV. Através do faz-de-conta, as crianças aprendem a compreender o ponto de vista de outra pessoa, a desenvolver habilidades na resolução de problemas sociais e a expressar sua criatividade;

V. As crianças que com freqüência brincam de faz-de-conta tendem a cooperar mais com outras crianças e tendem a ser mais populares e mais alegres do que aquelas que não brincam de modo imaginativo;

VI. Os adultos e crianças que brincam de faz-de-conta tendem a ter uma relação mais saudável e prazerosa;

VII. As crianças que brincam de faz-de-conta tem mais facilidade de criar suas próprias imagens e ser protagonista da ação lúdica;

VIII. Quanto maior for a qualidade do brincar maior será o desenvolvimento cognitivo.

8. Bibliografia consultada e sugestões

1) ALMEIDA, M.T.P. Jogos divertidos e brinquedos criativos. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2004.

2) ____. Los juegos cooperativos em la educación física: una propuesta lúdica para la paz. In: Juegos cooperativos. Tándem. Didáctica de la Educación Física nº 14, ano 4. Barcelona-Espanha: GRAÓ, 2004, pp. 21 - 31.

3) ____. Os Jogos Tradicionais Infantis em Brinquedotecas Cubanas e Brasileiras. São Paulo: USP, 2000. (Dissertação de Mestrado)

4) ____. Brinquedoteca e a importância de um espaço estruturado para o brincar. In: Brinquedoteca: o lúdico em diferentes contextos. Petrópolis, RJ: Editora Vozes,1997, pp. 132 -140.

5) ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica - técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Edições Loyola, 1987.

6) BERTTELHEIM, Bruno. Uma vida para seu filho. Trad. Maura Sardinha e Maria Helena Geordane. Rio de Janeiro: campus, 1988.

7) BORJA, Maria Sole. O jogo infantil: organização das ludotecas. Lisboa - Portugal: Instituto de Apoio à Criança - IAC, 1992.

8) CUNHA, Nylse H. S. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. São Paulo. Maltese, 1994.

9) KAMII, Constance & DEVRIES, Rheta. Jogos em grupo na educação infantil: implicações da teoria de Piaget. Trad. Marina Célia Dias Carrasqueira. São Paulo: Trajetória Cultural, 1991.

10) KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1994.

11) ____. O cotidiano da pré-escola. São Paulo: Série IDÉIAS, nº7, FDE, 1990.

12) LEBOVICI. S. O significado e função do brinquedo na criança. Trad. Liana di Marco. Porto alegre: Artes Médicas, 1985.

13) MARROU, Henri-Irénée. História da Educação na Antiguidade. São Paulo: E.P.U., 1990.

14) OLIVEIRA, Paulo de Salles. O que é brinquedo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1990.

15) PAPALIA, Diane E. & OLDS, Sally Wendkos. Desenvolvimento Humano. Trad. Daniel Bueno. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

16) REGO, Teresa Cristina. Brincar é coisa séria. São Paulo: Fundação Samuel,1992.

17) RIZZO, Gilda. Jogos Inteligentes. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil,1996.

Nota:
* Professor da Universidade Federal do Ceará - UFC na Faculdade de Educação - FACED no Curso de Educação Física. Coordenador do Laboratório de Brinquedos e Jogos - LABRINJO da UFC. Atualmente desenvolve atividades de pesquisa, ensino, estágio e extensão na Faculdade de Educação - FACED/UFC. Facilitador de jogos cooperativos na Educação Física. Membro da diretoria da Associação Brasileira de Brinquedotecas - ABBRI.




Editor: Allan José Costa - Revista Virtual EFArtigos

sábado, 9 de janeiro de 2010

Teatro de Boas Vindas – O Castelo de Açúcar – Espírito Vovó Amália – Editora FEB

(A idéia para o cenário é montar um formigueiro em forma de triângulo com balões marrons e colar algumas formigas feitas em cartolina e o morro de açúcar queremos utilizar um pedaço grande de TNT branco amarrado com fio de nylon no alto do teto de forma que possamos controlá-lo (abaixar) quando o açúcar derreter com a chuva.)

NARRADOR: Egolanda era uma formiguinha muito esperta que morava em um grande formigueiro. Como formiguinha operária sua responsabilidade era trazer alimento para as outras irmãs. Naquele dia, Egolanda decidiu que iria para a região próxima à cerca do parque. Era domingo, estava repleto de pessoas e, com certeza, acharia muita comida. Pediu autorização ao chefe do serviço, no que foi prontamente atendida. assim, correu para o parque. Passou por muitos troncos, folhas, árvores, até que chegou à grande cerca. olhou de um lado, olhou de um lado, olhou do outro e decidiu ir mais adiante, até que...
EGOLANDA: Nossa! Puxa! Vou olhar mais de perto.
NARRADOR: Ela havia encontrado uma enorme montanha, toda branquinha. percebeu que aquela enorme montanha era toda feita de açúcar. Ficou tão maravilhada com a sua descoberta que gritou bem alto:
EGOLANDA: Estou rica, rica... Esta montanha inteira daria para alimentar o formigueiro todinho por mais de um ano!
NARRADOR: Mas, aquela alegria mudou de repente...
EGOLANDA: O quê? Eu... Dividir isto com aquelas formigas preguiçosas? Quem achou fui eu. Poderei passar o resto da vida aqui, sentada e sem fazer nada. Vou construir o meu castelo e serei a rainha do açúcar. Quem quiser do meu açúcar que pague, e caro. Mas, primeiro vou construir uma muralha em volta para evitar as formigas intrusas em meu palácio.
NARRADOR: Passou o dia todo catando gravetos, folhas. Construiu o muro e o castelo. Já era noite e lá no formigueiro todas estavam muito preocupadas porque ela não havia voltado. Falaram com a rainha da sua ausência e ela, imediatamente, ordenou que fossem providenciados alguns grupos de busca. Deviam partir logo pela manhã. No outro dia, de manhã cedinho, várias equipes saíram à sua procura. Ela foi encontrada tomando sol na varanda do seu castelo.
FORMIGA I: Egolanda! O que faz aí?
EGOLANDA: Agora estou rica e não preciso de vocês. Olhem o meu reino e fiquem maravilhadas com tudo o que tenho.
NARRADOR: Todas se entreolharam. Como não entenderam nada, voltaram correndo para o formigueiro e contaram tudo à rainha. Ela então resolveu ir fazer uma visita para ver o que se passava. Chegando lá observou aquela montanha e percebeu o que havia acontecido. Dirigiu-se a Egolanda e falou:
RAINHA: Minha filha, sei o que se passa. Esta montanha é toda de açúcar, não é?
EGOLANDA: Sim, e toda minha também.
RAINHA: Mas, egolanda, pense bem como poderia ser útil para todas nós a sua descoberta. Poderíamos ter alimento por um longo período de tempo!
EGOLANDA: O que? Você acha que eu vou dividir tudo isso com vocês? Agora também sou uma rainha e nunca mais trabalharei para ninguém.
RAINHA: Mas o trabalho é um meio de você se sentir útil.
EGOLANDA: Besteira, fora daqui; não quero ver nenhuma de vocês nunca mais.
NARRADOR: A rainha se entristeceu muito. A chefe da guarda que havia acompanhado a rainha ficou indignada com a atitude de Egolandra e falou:
FORMIGA II: Majestade, vamos tomar a montanha à força e depois prenderemos essa ingrata e...
RAINHA: Não, ela não está precisando de prisão; ela está doente, muito doente... Vamos embora e deixemos tudo como ela deseja.
NARRADOR: As formigas foram embora e deixaram Egolanda em sua nova casa. O tempo foi passado e ela ficava o dia inteiro sem fazer nada, só comendo e dormindo. Certo dia começou a cair uma chuvinha muito fininha que logo virou uma grande tempestade. Egolanda estava protegida no seu castelo. Como estava chovendo, foi dormir um pouquinho. Arrumou sua caminha e tirou uma soneca. A chuva, que estava caindo lá fora, aos poucos foi derretendo a montanha e começou a formar uma enorme lagoa de melado. Egolanda acordou assustada e viu que estava presa e cada vez se afundava mais e mais. Tentou sair dali, mas não tinha no que segurar.
EGOLANDA: Socorro! Socorro! Socorro! Alguém me ajude!
FORMIGA I: Majestade, tem alguém lá fora precisando de ajuda e está gritando por socorro.
RAINHA: Chame a equipe de resgate e salve a criatura... Depressa, anda...
FORMIGA I: Nossa! É a egolanda. Vamos levar a fujona pra rainha.
NARRADOR: Chegando ao formigueiro, para espanto geral, a rainha mandou que arrumassem o melhor quarto e chamassem os melhores médicos. Cuidou pessoalmente dela durante muitos dias, até que Egolanda despertou. Abriu os olhos e viu a grande rainha à sua frente.
RAINHA: Ei filha, está melhor?
EGOLANDA: Majestade o que estou fazendo aqui: só me lembro de estar me afogando naquela lagoa de melado...
RAINHA: Retiramos você de lá. Agora você tem que descansar para ficar completamente boa. Está com fome?
EGOLANDA: Sim.
RAINHA: Traga sopa, por favor. Agora que você já está um pouco melhor, vou voltar às minhas tarefas. As enfermeiras cuidarão bem de você.
NARRADOR: Sentindo-se amparada, egolanda começou a se lembrar do que havia feito. Lembrou-se que havia negado partilhar sua descoberta com as irmãs e não compreendia porque estavam tratando dela tão bem. Já não era mais rica, já não tinha mais nada a oferecer.
EGOLANDA: Majestade, por que vocês estão me tratando assim depois de tudo o que eu fiz?
RAINHA: O que você fez não foi correto, mas existe algo que você não está levando em consideração.
EGOLANDA: O quê?
RAINHA: É que nós amamos você.
NARRADOR: Diante daquelas palavreas, Egolanda começou a chorar. Desejou naquele momento ter morrido na lagoa, tamanha a vergonha que sentia.
RAINHA: Espero que você sare logo para que possa voltar ao trabalho.
EGOLANDA: A senhora não vai me castigar por tudo o que eu fiz?
RAINHA: Você não acha, filha, que já se castigou o bastante? É muito bom que esteja de volta.
NARRADOR: A rainha retirou-se do quarto e Egolanda chorou por muito ... E muito tempo. Chorava não mais de vergonha do que havia feito, mas de felicidade, porque havia compreendido que o tesouro maior neste mundo só os amigos que conseguimos conquistar com o perdão, amor e solidariedade.
ENCERRAMENTO DA APRESENTAÇÃO DA MÚSICA: A LIÇÃO DA FORMIGUINHA.

Programação de Abertura da Escola de Evangelização Infantil 2010

Trabalho Maria de Nazaré
Posto de Assistência Augusto Elias da Silva
Programação de Abertura da Escola de Evangelização Espírita Infantil
Comissão de Evangelização Infantil – 1º Semestre de 2010


Cronograma do Evento:

• 09:00 às 09:30 – Recepção, músicas, crachás, dinâmica de boas vindas, distribuição de máscaras de formiguinha e café da manhã....
• 09:30 às 09:50 – Abertura com a prece, apresentação da Escola de Evangelização Espírita Infantil, das crianças novas e dos cursos que serão oferecidos e seus respectivos livros de estudo.
• 10:00 às 10:30 – Abertura 1º Momento: Apresentação da teatrinho: O Castelo de Açúcar – pelo Espírito Vovó Amália. Editora FEB. (História fala de modo simples, de valores maiores que necessitam hoje, mais do que nunca, serem despertados. O poder do perdão, do amor, da solidariedade, do diálogo, contrapondo-se à violência, ao ódio, à vingança, ao egoísmo, deve merecer reflexão em nosso dia-a-dia. Haverá um comentário geral para contextualizar a dramatização com a finalidade de avaliar o comportamento dos personagens centrais: Egolanda e a rainha.
Apresentação da coreografia: A lição da formiguinha (Evangelizadores)
• 10:00 às 11:00 - 2º Momento: Haverá vários cantinhos em que as crianças vão poder expressar seus sentimentos em relação a história apresentada. Por exemplo:

As crianças do Nível I vão modelar com massinha os personagens e depois farão a prática de culinária: Confecção de doce: brigadeiro em forma de formiga e depois brincar de dramatizar o final feliz da história com todos unidos e felizes brincando com suas máscaras de formiguinha e com bolinha de sabão.

As crianças do Nìvel II vão poder escolher outras atividades de forma bem descontraída. Resolver passatempos, cruzadinhas, encontrar os sete erros e outros que serão retirados do site: www.smilinguido.com.br . (A idéia foi utilizar em todo o evento a figura da formiguinha.) Além disso, vão poder recontar, pintar e montar o mural da história e também participar do concurso: elaborar uma cartinha endereçada à rainha, expondo o que achou de sua atitude(prêmio para a melhor cartinha) e também utilizar os adereços e roupas para dramatizar a história, além de montar a caricatura da formiga em EVA.
• 11:10 – Entrega das lembranças e arrumação geral.